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Pegadinha do cérebro! Por que vemos estas imagens paradas se movendo?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Setembro de 2021 às 11h30

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Reprodução/Akiyoshi Kitaoka
Reprodução/Akiyoshi Kitaoka

De vez em quando, nos deparamos com imagens particularmente curiosas que pregam peças em nossos cérebros. São as famosas ilusões de ótica. Mas você sabe como elas funcionam? 

Um professor de psicologia chamado Akiyoshi Kitaoka ficou conhecido por desenvolver esse tipo de imagem, em que alguns círculos são dispostos e fazem a ilusão de movimento, a depender do movimento dos nossos olhos. Veja essa aqui, por exemplo, que é chamada de rotating snakes (cobras giratórias). Deixe-nos adivinhar: parece que os círculos da imagem estão girando, certo? Mas acredite. Eles estão totalmente parados.

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A imagem consiste em 18 círculos separados, cada um dividido em seções que os fazem parecer um pouco com cobras, e cada cobra é composta de anéis concêntricos. Cada anel é feito de pequenos segmentos que consistem em uma elipse azul e amarela separada por uma forma côncava preta, e cada segmento é separado por uma forma côncava branca. Até aí tudo bem, mas por que os "movimentos"?

O Dr. Kitaoka explica que essa ilusão funciona em nossa visão periférica, que é quando você não olha diretamente para algo, mantendo longe de seu centro de visão. Basicamente, nossos cérebros processam regiões de alto contraste (como onde o amarelo encontra o preto) mais rápido do que as de baixo contraste (como onde o azul encontra o preto). Então se há uma série de formas de contrastes diferentes, elas serão processadas fisicamente em momentos diferentes no cérebro.

No entanto, este é um mecanismo separado em seu cérebro da parte que processa o movimento, e essa parte obtém os dados de áreas de alto e baixo contraste em momentos diferentes, então o cérebro é levado a pensar que há movimento. Isso explica por que fixar seu olhar reduz o movimento ilusório. Experimente: fixe o olhar no centro da imagem e não mova os seus olhos. Vai perceber que os movimentos ficam mais lentos até cessar por completo. Nesse caso, seus olhos veem as partes de alto e baixo contraste de maneira constante, então não há atraso entre as duas. Mas enquanto você lia esse texto, ficou certamente intrigado com o movimento das "cobras" — afinal de contas, seu foco estava nas palavras, e não na imagem, fazendo sua visão periférica te pregar essa peça. 

Para ver mais ilusões como essa, vale visitar a página do próprio professor Kitaoka.

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Fonte: Syfy Wire