Esta é a melhor maneira de evitar a procrastinação, de acordo com a ciência
Por Nathan Vieira • Editado por Luciana Zaramela |
De acordo com uma nova pesquisa da University of Otago (Nova Zelândia), publicada na Economic Inquiry, prazos longos significam mais procrastinação. Sendo assim, não estabelecer um prazo pode ser mais eficaz para que as pessoas não procrastinem — ou, se for o caso, estabelecer um prazo mais curto.
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Para definir isso, os pesquisadores dividiram os participantes em três grupos: o primeiro deveria preencher uma pesquisa online com o prazo de uma semana para responder; o segundo recebeu a mesma pesquisa, mas com o prazo de um mês, enquanto o terceiro grupo não recebeu um prazo. O estudo constatou que as respostas à pesquisa foram as mais baixas para o prazo de um mês e as mais altas quando nenhum prazo foi especificado.
Os pesquisadores explicam que a falta de prazo e o prazo de uma semana levaram a muitas respostas imediatas, enquanto o prazo longo dá às pessoas permissão para procrastinar e depois esquecer. Sendo assim, especificar um prazo mais curto aumenta as chances de receber uma resposta em comparação com um prazo mais longo. A grande descoberta do estudo é que a maior parte das respostas é justamente do grupo sem prazo específico.
“Interpretamos isso como uma evidência de que especificar um prazo mais longo retira a urgência. Portanto, as pessoas adiam a realização da tarefa e ficam desatentas ou esquecem, resultando em taxas de resposta mais baixas", analisam os pesquisadores.