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Mulher e game é match produtivo

Por| 08 de Março de 2023 às 10h00

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RODNAE Productions/Pexels
RODNAE Productions/Pexels

Março é o mês da mulher e, com a intenção de relembrar as grandes figuras femininas que inspiraram e revolucionaram o universo dos games, reuni alguns nomes, incluindo designers, personagens e jogadores, para fazer uma linha do tempo e saborear fun facts interessantíssimos.

Sucesso nos bastidores

Se você se interessa por games, possivelmente já ouviu falar de Carol Shaw, mundialmente conhecida por ter sido a primeira desenvolvedora de jogos eletrônicos, ou seja, a primeira mulher a trabalhar na indústria dos games. Do Vale do Silício, a jovem tinha entre suas preferências o fliperama game Computer Space.

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Em 1977, ela se formou em Engenharia Elétrica e Ciência da Computação, e apenas um ano depois, desenvolveu o jogo Polo, criado para uma campanha da Ralph Lauren. Em 1979, lançou o 3-D Tic-Tac-Toe inspirado no famoso Jogo da Velha e, em 1983, programou o River Raid, que se tornou o mais famoso de seus games.

Outra mulher que muito contribuiu para os games com a criação de personagens icônicos é Rieko Kodama, considerada a primeira dama dos JRPGs. Conhecida por seu trabalho nos jogos de Master System e Mega Drive, Altered Beast e Sonic the Hedgehog. Seu trabalho teve início como desenhista gráfica, depois assumiu o posto de diretora e até o fim de sua vida como produtora de jogos eletrônicos.

Um elemento fundamental e que torna a experiência do jogador ainda mais viva é a música. Seu estudo, a criação da atmosfera combinada com o visual e cenas estão longe de ser um trabalho simples, e a pioneira Yoko Shimomura tem propriedade para contar. Sua musicalidade artística está presente em jogos como, Street Fighter II, Super Mario RPG e Kingdom Hearts.

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A compositora japonesa iniciou sua trajetória profissional compondo para os games da Capcom e migrou para Square, onde passou a trabalhar como freelancer a partir de 2003.

Personagens pioneiras

Em 1981, a Namco estreou Pac-Man, que alcançou um número gigante de jogadores, principalmente mulheres. Não à toa, a Midway Games programou a sequência Ms. Pac-Man, cuja protagonista é Sra. Pac-Man. Pouco mais de 40 anos depois, ela viria a ser adicionada ao World Video Game Hall of Fame.

Em 1986, é apresentada, na série Metroid, uma das primeiras personagens femininas humanas, Samus Aran. Sua missão é ir até o planeta Zebes lutar com uma raça de alienígenas chamada Metroids.

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Durante o jogo, não se sabia que Samus era uma figura feminina, visto que até mesmo as referências de pronome no jogo eram usadas no gênero masculino. Ao fim do jogo a identidade era revelada e podia se surpreender com uma mulher ruiva, que sem apelo sexual cumpria sua missão. Atualmente, Sara (Sara Numas é um anagrama de Samus Aran) faz parte do rol de grandes personagens da Nintendo, ao lado de Mario e Link.

A evolução da figura feminina

Observando a evolução dos jogos e sua relação com a figura da mulher, é possível perceber que foi construída uma imagem de vítima que precisa de salvação ou, de outro lado, hiper sexualizada, como exemplo as personagens Chun Li, Lara Croft e Bayonetta.

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Atualmente, essa imagem está mudando, o que se vê nos jogos como The Last of Us 2 e Horizon Zero Dawn, que desconstroem o conceito de princesa a ser salva, e transforma em heroína a figura feminina. Claro que essas evoluções e problemáticas não são exclusivas do universo dos games, mas conversam diretamente com estereótipos e padrões opressores que perduraram há muito tempo e que, infelizmente, ainda estão vivos na sociedade.

Incentivo é necessário

Aqui na Intel temos ambientes voltados para estimular o aumento das mulheres na tecnologia. Entre as diversas iniciativas, há o programa WIN (Women at Intel Network) que tem como objetivo criar e promover um forte ambiente inclusivo capaz de estimular mais mulheres na tecnologia, trabalhando a equidade de gênero e contando também com apoio dos homens.

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A projeção para o futuro é necessária para dar diretrizes, porém é essencial a tomada de medidas imediatas para se fazer justiça. O desejo é que mais iniciativas sejam fomentadas e que neste 8 de março mentes e perspectivas sejam ampliadas para que não nos esqueçamos que o lugar da mulher é escolhido por ela. Que sorte a nossa, apaixonados por games, se este lugar for no universo dos jogos, pois assim teremos matchs ainda mais produtivos.