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Todos seremos gamers?

Por| 31 de Janeiro de 2023 às 15h00

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Sean Do/Unsplash
Sean Do/Unsplash

Não é exagero dizer que os jogos digitais estão cada vez mais presentes no cotidiano de da maior parte da população, em especial, a geração Z, os chamados de nativos digitais. Essa geração consome conteúdos dinâmicos e cresceram imersas nas inovações tecnológicas, tem iniciativa em torno do propósito definido em conjunto com o grupo, e é formada também por autodidatas online. Porém, já parou para pensar que, independentemente da sua geração, seja baby boomer, Millennials ou Z, todos nós somos (ou seremos) gamers?

Em 2021, segundo estimativas da Newzoo, uma plataforma de pesquisa e análise de dados especializada no setor digital, o mercado de games no Brasil gerou aproximadamente R$ 12 bilhões em receitas. Este é um número surreal que tem a tendência a crescer cada vez mais. Nesse setor, a Intel tem sido uma catalisadora de inovação no campo dos jogos para PC, e é importante que mais empresas vejam essa oportunidade.

O caminho para o auge desta indústria ainda não terminou — estamos longe do auge — e vou falar sobre 6 fatores que determinarão o futuro do jogo e, consequentemente, suas próximas horas de lazer.

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  1. eSports: assim como há fãs de futebol, há os fãs de eSports. Até 2024 haverá 577 milhões de pessoas assistindo a eSports, de acordo com um estudo da Newzoo. Um exemplo foi o Intel Extreme Masters (IEM) realizado no Rio de Janeiro sendo o primeiro Major realizado na América Latina — o que mostra como o nosso continente vem ganhando cada vez mais notoriedade no mundo gamer. O prêmio foi de US$ 1,25 milhão, dos US$ 500 mil dólares ficaram com o vencedor. O prêmio total é histórico e se tornou o segundo maior da história, atrás apenas do PGL Major Stockholm 2021, que distribuiu US$ 2 milhões. Isso mostra como esta indústria é poderosa e continuará a crescer, com o auxílio da computação híbrida que permite o streaming e o jogo ao mesmo tempo.
  2. Realidade Virtual: de acordo com a Astute Analytica, especializada em insights por meio de análises qualitativas e quantitativas, o mercado global de VR chegará a US$ 364,9 bilhões em 2030; agora, ele vale cerca de US$ 19 bilhões. A crescente popularidade deste modo de jogo impactará projetos; é provável que, em vez de usarmos controles VR, navegaremos pelos menus usando apenas nossos olhos, ou seja, os sistemas entenderão os sinais visuais. Isto exigirá um considerável poder computacional e de processamento.
  3. Metaverso: Vivemos um momento de chegada do 5G ao país e, graças a ele, o Metaverso promete uma revolução na forma como as pessoas se relacionam com o mundo virtual, seja no trabalho, seja em momentos de lazer. Este mundo complexo onde podemos interagir permite a criação de um espaço tão realista que move suas emoções e você perde a noção da realidade externa. Independentemente de você se conectar ao metaverso com óculos VR ou outra tecnologia, seu valor será a experiência visual e emocional que ele lhe proporcionará. De acordo com um relatório da Grayscale, uma empresa presente no mundo das criptomoedas, o metaverso tem potencial para gerar uma receita anual de US$ 1 trilhão no longo prazo.
  4. Jogos em nuvem: A nuvem oferece a possibilidade de jogar em múltiplos dispositivos, onde quer que você esteja. Por exemplo, uma pessoa que joga Fortnite, em casa, no computador, quando viaja, pode jogar a partir de seu celular. A nuvem evita problemas como incompatibilidade ou a instalação frequente de patches e atualizações. Essas vantagens fazem dos jogos em nuvem a porta de entrada mais acessível para a comunidade de jogos. Neste caso, o poder tecnológico está concentrado nos centros de dados das empresas de jogos, mas também em dispositivos e conexões que reduzem a latência.
  5. Acessibilidade: Em 2020, The Last of Us: Part 2 foi um dos jogos mais acessíveis e inovadores até hoje, com mais de 60 configurações de acessibilidade, com opções expandidas com foco em audição e habilidade motora, além de novidades que beneficiam jogadores cegos ou com baixa visão. De acordo com a PopCap Games, os jogadores que vivem com uma deficiência representam 20% do total da comunidade, portanto a indústria deve agir de acordo com as necessidades de um público diversificado.
  6. Processadores: O processador é a unidade central de processamento de um computador, que funciona como o cérebro do computador, pois interage e faz as conexões necessárias entre todos os programas instalados. Para isso, a evolução constante de tecnologias e processadores auxilia na melhor experiência do jogador. O Intel Core de 13ª geração, por exemplo, é o processador mais novo da Intel, com mais E-cores e desempenho até 40% melhor.

O que todos esses pontos têm em comum? São produtos com tecnologia cada vez mais poderosa, visual, intuitiva e, ao mesmo tempo, aumentam o alcance de mais pessoas, o que abre mais portas de entrada para o mundo dos jogadores. A Lei de Moore previu isso: o número de transistores por dispositivo dobrará a cada dois anos, o que significa que há cada vez mais poder de computação em dispositivos menores e mais acessíveis, tais como computadores de jogo ou óculos VR.

Estamos à beira de um ecossistema de jogos totalmente imersivo que é poderoso, rápido, fácil de possuir, mas mais do que fácil, envolvente! Isto está levando cada vez mais consumidores ao mundo dos games de todas as gerações, incluindo a Z.

Precisamos sempre encontrar maneiras de levar nossa tecnologia ao limite quando se trata de desempenho, garantindo recursos aos desenvolvedores, impulsionando novos formatos emergentes para levar a melhor experiência possível para o dia a dia das pessoas, inclusive daqueles que gostam de jogar, nem que seja uma vez ou outra. — afinal de contas, não somos todos gamers?