A jornada das cinco décadas do celular
Por Andrea Brandi |
Quem viveu na década de 1970 acompanhou um marco histórico em abril de 1973: o engenheiro Martin Cooper usou um Motorola DynaTAC 8000X — apelidado de “tijolão” — para fazer a primeira chamada comercial de telefone celular, na 6ª Avenida em Nova York, nos EUA. Desde então, os celulares têm percorrido um longo caminho, evoluindo de dispositivos para fazer chamadas para uma extensão do nosso corpo.
Neste ano, celebramos as cinco décadas desse dispositivo que revolucionou a forma como nos comunicamos, conectamos e vivemos, tanto nos aspectos sociais como econômicos e culturais. Ao longo desse período, os celulares desempenharam papel importante na disseminação da informação, na conectividade global, no desenvolvimento de aplicativos revolucionários e na mudança das interações pessoais.
Ao explorar essas temáticas, somos convidados a refletir sobre como o celular mudou nosso comportamento social e individual e como ela continuará a influenciar nosso futuro, até com relação aos problemas relacionados à superexposição a essa tecnologia, mesmo no que diz respeito a saúde mental, informações inverídicas e retaliações digitais.
A minha dica para os amigos cariocas que quiserem viver intensamente tudo isso é visitar a exposição Celular 50, que acontece no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, até o dia 20 de agosto, e traz ao público uma experiência imersiva que mostrando não só a história em uma linha do tempo, com os modelos pioneiros e a mudança de design pelas quais passaram até hoje, como as transformações sociais provocadas pela sua influência em nossa sociedade globalizada.
O gancho dos 50 anos da primeira ligação de celular é uma oportunidade única para todos os entusiastas da tecnologia, curiosos e amantes da história, assim como a própria sociedade, refletirem sobre as maravilhas do avanço tecnológico e a presença desse dispositivo que vive em nossos bolsos e bolsas e vislumbrar um futuro maravilhoso com aquilo que ele ainda poderá nos trazer, assim como sobre as preocupações constantes da indústria mobile para que ele seja utilizado de forma mais equilibrada.
E que venham mais cinco décadas de inovação!