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Martin Cooper | Quem inventou o celular?

Por| Editado por Wallace Moté | 03 de Abril de 2023 às 14h10

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GS200/Wikimedia Commons
GS200/Wikimedia Commons

Se atualmente o celular é um dos dispositivos mais populares do planeta, isso pode ser atribuído ao engenheiro eletrotécnico Martin Cooper. Afinal, foi ele que apresentou o primeiro telefone móvel, no dia 3 de abril de 1973.

Nessa época, Cooper trabalhava para a Motorola, que ainda era uma empresa de pequeno porte. Em conjunto com o engenheiro chefe de projetos Mobile John Mitchell, eles inventaram o DynaTAC 8000x.

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A motivação para este lançamento era bastante clara: na época, grandes empresas de telefonia como a Bell e a AT&T já realizavam testes com tecnologias móveis. Contudo, elas focavam seus investimentos em aparelhos ligados a carros, em vez de serem portáteis.

O engenheiro não ficou satisfeito com a ideia, que faria as pessoas ficarem “grudadas” aos veículos. Após a primeira demonstração pública do celular, o dispositivo foi considerado um sucesso.

“Dá para acreditar? Estávamos presos em casas e escritórios por tanto tempo, e agora vão nos prender nos carros!”

Após anos de trabalho na Motorola, Cooper decidiu fundar outra empresa para continuar suas pesquisas na área de comunicação portátil, a ArrayComm. Em entrevistas concedidas ao longo dos anos, ele afirmou que a companhia existe para cumprir uma promessa feita no lançamento do primeiro celular: levar serviços baratos e sem fio para todos.

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A ArrayComm ainda existe atualmente, e trabalha na área de inteligência artificial (AI) com integração à conectividade 5G.

Martin Cooper permanece antenado no mundo da tecnologia

Cooper ainda tem muita lucidez após mais de nove décadas de vida. Como um profissional da área, ele permanece ligado no mercado de celulares, e costuma ter sempre os lançamentos mais recentes à mão.

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Em entrevista concedida ao portal BBC, ele afirmou que não é fã dos smartphones atuais por conta de seu formato. Ele apontou que a estrutura reta dos aparelhos não combina com a curvatura da cabeça, e é desconfortável nas mãos.

Para ele, o universo dos celulares dobráveis também não é a solução. Em fala publicada ao site TechTudo, ele entende que o novo formato apresenta uma “engenharia linda” mas não resolve nenhum novo problema.

Por outro lado, Cooper entende que o desenvolvimento da inteligência artificial deve revolucionar a forma como as pessoas se relacionam com dispositivos eletrônicos, inclusive nas tarefas mais simples.

Ele reclama, por exemplo, que qualquer função de um celular exige o download de um aplicativo atualmente, e acha que no futuro a AI criará e baixará pacotes de apps de forma personalizada.

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Em geral, o engenheiro acredita que a revolução proporcionada pelos celulares ainda está no começo. Ele entende que os dispositivos serão capazes até de eliminar guerras — não por conta própria, mas tendo uma parte central deste “grande futuro”.

Fonte: G1, TechTudo, BBC