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5 motivos para assistir a Shazam! Fúria dos Deuses

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Shazam! Fúria dos Deuses finalmente chegou aos cinemas depois de muitas mudanças de data. Ao longo de todo o último ano, a Warner antecipou e adiou o longa diversas vezes e, de quebra, ele ainda se viu no meio de toda a reformulação do universo cinematográfico da DC e a proposta de reiniciar as histórias com a criação do DC Studios e do novo futuro desenhado por James Gunn.

Foi um período tão longo de indefinição e incerteza que é natural que muita gente esteja se perguntando se vale a pena ir ao cinema ver o novo Shazam 2. Afinal, ele faz parte de um universo já fadado a desaparecer, o que torna essa história desnecessária, certo?

Na verdade, não. Fúria dos Deuses é uma bela surpresa que traz não só uma aventura bastante divertida que funciona isolada como também oferece conexões para aquele espectador que gosta de acompanhar grandes sagas. E, no meio desses dois extremos, ele ainda oferece algumas outras razões que vão justificar o seu ingresso.

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5. A volta da magia infantil

Um dos grandes charmes do primeiro Shazam! é como ele tem um clima quase infantojuvenil. A história trazia todo um fundo mágico e fantástico bem particular nesse mundo de quadrinhos ao mesmo tempo em que apostava em um humor mais inocente e até bobo com uma cara bem juvenil. E tudo isso se repete em Shazam! Fúria dos Deuses.

A tônica desta sequência permanece a mesma, ou seja, repetindo a ideia de ver crianças ganhando poderes e a forma de heróis adultos. É mais ou menos aquela fantasia que você tinha quando era pequeno e via seu desenho animado favorito e sonhava em ser daquele jeito.

Isso faz com que os personagens se envolvam em situações bem peculiares — como a caçada aos unicórnios — ou se comportem como as verdadeiras crianças que são. Portanto, pode esperar bastante piada e aquele clima mais otimista e até ingênuo que torna tudo uma bela Sessão da Tarde.

4. Uma história mitológica e original

Ao longo dessas quase duas décadas de filme de super-herói, nos acostumamos a sempre ter os quadrinhos como base de referência. Não que isso seja um problema, pois ver personagens e tramas que fizeram sucesso nos gibis é o que todo mundo sempre quis. Ao mesmo tempo, isso também tira um pouco da surpresa, pois a gente sempre sabe o que está por vir.

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E Shazam! Fúria dos Deuses quebra um pouco com isso. Embora o herói e a própria ideia da Família Shazam seja mesmo algo vindo das HQs, toda a trama envolvendo as Filhas de Atlas não existe em nenhuma história. Tudo foi criado para o filme, incluindo as próprias vilãs.

Assim, seja você um grande conhecedor de histórias em quadrinhos ou alguém que só quer ver uma aventura descompromissada num domingo à tarde, todos estão em pé de igualdade quanto aos rumos do roteiro.

3. A dinâmica da Família Shazam

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A melhor coisa de Shazam! Fúria dos Deuses é, sem sombra de dúvidas, a dinâmica da Família Shazam. Isso já apareceu rapidamente no final do primeiro filme, mas ganha mais espaço e destaque por aqui.

O longa explora muito bem as diferentes personalidades dos irmãos de Billy Batson (Asher Angel), o que faz com que cada herói seja diferente entre si e todos sejam interessantes. Da ingênua e infantil Darla (Meagan Good) a um excessivamente confiante Freddy (Adam Brody), cada um dos personagens brilha de um jeito próprio e refletindo muito bem seu comportamento sem poderes.

Eles são tão bons que tiram o brilho do próprio Shazam. Zachary Levi está tão exagerado no papel que destoa do que os demais estão fazendo. A impressão que fica é que ele é mesmo aquele irmão que fica fazendo bobagem para chamar a atenção, pois todo mundo está mais interessado nos demais.

2. Isolado na medida certa

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Assim como o primeiro Shazam!, esta sequência é um filme bem deslocado do universo da DC. Isso significa que você pode ver Fúria dos Deuses sem ter assistido Mulher-Maravilha, Aquaman ou qualquer uma das versões de Liga da Justiça. Para ser sincero, não é necessário nem ter assistido ao filme anterior, já que ele faz um belo resumo logo no início que explica tudo o que você precisa saber.

Ainda que ele faça uma ou outra referência aqui e ali, são coisas bem pontuais que funcionam tanto por serem questões isoladas ou de conhecimento comum. A admiração de Billy pela Mulher-Maravilha, por exemplo, é autoexplicativa e não necessita que você tenha visto nada da heroína para entender.

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O foco da história está no seu roteiro aqui e agora. Tanto que o próprio gancho que a cena pós-crédito do filme de 2019 é ignorada e temos a história seguindo por outro caminho.

1. Ainda conectado ao Universo DC

Ao mesmo tempo, não dá para negar que Shazam! Fúria dos Deuses faz suas conexões com o Universo Cinematográfico da DC (DCU, na sigla em inglês), mais especificamente naquele que ainda está por vir. E, para quem temia que o filme fosse algo sem propósito com o reinício que está por vir, ele deixa claro que as coisas não são bem assim.

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O grande acerto do longa é equilibrar essa independência de tudo o que veio antes ao mesmo tempo em que deixa a porta aberta para possíveis conexões com o futuro. Com a Warner botando ordem na casa, o diretor David F. Sandberg aproveitou a oportunidade para colocar uma cena pós-crédito que pode ser reaproveitada no desenvolvimento do DCU, indicando que seu Shazam pode continuar a existir.

Assim, Fúria dos Deuses não depende de nada para ser compreendido, mas aproveita a única grande conexão com o universo compartilhado para deixar claro que esse não é um filme para ser esquecido.

Shazam! Fúria dos Deuses está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil; garanta seu ingresso na Ingresso.com.