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Crítica Fantasmas e CIA | Filme da Netflix diverte, mas deixa a desejar

Por| Editado por Jones Oliveira | 28 de Fevereiro de 2023 às 18h00

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Nem todos os filmes de espíritos e fantasmas existem para realmente assustar e tirar nosso sono, como Ghostbusters, ou Os Caça-Fantasmas, já provou na década de 1980. Agora, uma nova produção da Netflix embarca nesse mesmo conceito, mas com uma ambientação mais moderna.

Em Fantasmas e CIA, nome em português escolhido para We Have a Ghost ("Temos um Fantasma"), somos apresentados a uma história digna de filmes que passavam nas tardes da TV Globo nos anos 1990 e 2000. O filme mistura drama e comédia enquanto conta a história de uma família que se muda para uma casa mal assombrada.

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Pouco após a mudança, a família descobre a existência de um fantasma chamado Ernest, interpretado por David Harbour, que milagrosamente é capturado em vídeo. Ao ser publicado nas redes sociais, o vídeo viraliza e Ernest se torna famoso e perseguido por fãs. A partir do absurdo dessa proposta, o filme explora a liberdade de apenas divertir, sem medo de ser raso.

Atenção: esta crítica pode conter spoilers de Fantasmas e CIA!

O filme Fantasmas e CIA é dirigido e roteirizado por Christopher Landon, que também está por trás de produções de horror como A Morte Te Dá Parabéns 1 e 2, Freaky - No Corpo de um Assassino, Atividade Paranormal: Marcados Pelo Mal e Atividade Paranormal 7.

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O novo longa, no entanto, apela para a comédia, deixando as aparições do fantasma somente de maneira humorística, mas trazendo um pouco de humanidade a quem ele era.

Ainda assim, mesmo não se tratando de um filme de horror, o longa traz algumas cenas que podem ser assustadoras para pessoas mais sensíveis, no caso crianças. Vemos Ernest dando tudo de si para derreter seu rosto e virar apenas uma caveira, sumindo e desaparecendo como um bom ectoplasma que é, tentando assustar quem aparece em sua frente apenas com grunhidos e gesticulação, já que não tem voz.

Diverte, mas não muito

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Fantasmas e CIA é um filme que até tira boas risadas do espectador, mas também se esforça em emocionar com uma história dramática. Ernest, na verdade, tem outro nome e foi vítima de assassinato após ter sua filha sequestrada por quem o considerava como família. É quando temos alguma empatia pelo fantasma, seu passado e a sua passagem da vida para a morte, vivendo como um espírito recluso.

A trama também traz uma dose de investigação policial com o envolvimento da CIA, que está interessada em Ernest e finalmente poder estudar um fantasma, já que incrivelmente o espírito parece ser o primeiro do mundo a interagir de tal forma com os humanos, aparecendo em vídeo e se tornando um sucesso da internet.

Ernest consegue lembrar de seu passado e de quem era graças à família que o descobre quando passa a morar na casa, e ela é formada por Frank (Anthony Mackie), Kevin (Jahi Di'Allo Winston), Melanie (Erica Ash) e Fulton (Niles Fitch). Mas nem mesmo o carisma dos personagens consegue transformar Fantasmas e CIA em uma boa comédia, que pode ser classificada apenas como mediana.

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Uma das participações mais esperadas do filme, de Jennifer Coolidge, que está em alta por The White Lotus, também não corresponde às expectativas, sendo bastante breve, ou ainda desnecessária.

Quem assistir à Fantasmas e CIA esperando uma comédia digna de assistir com toda a família, sem muito esforço para entregar uma boa execução, vai se divertir. Mas quem esperar por uma grande comédia ou ainda uma das melhores produções da Netflix, vai se decepcionar. O longa é um bom entretenimento, mas chega ao fim deixando aquela sensação de que poderia ser mais atrativa do que o trailer ou a sinopse.

Fantasmas e CIA está disponível na Netflix.