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Qual é o tamanho máximo que um inseto pode crescer?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Outubro de 2022 às 13h00

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DerWeg/Pixabay
DerWeg/Pixabay

Você já parou para ser perguntar qual é o tamanho máximo que um inseto pode crescer? Segundo especialistas, esses invertebrados crescem pouco e, em média, têm o tamanho dos insetos que vemos no dia a dia — talvez, sejam um pouco maiores. A questão é que você nunca verá uma aranha ou uma barata gigante andando pelas ruas. Muito menos encontrará uma mariposa colossal.

Esta é uma notícia excelente para as pessoas que sofrem com aracnofobia, ou seja, aqueles indivíduos que têm medo de aranhas. Afinal, o risco de se encontrar com a Ararogue — a aranha gigante que mora no jardim do castelo de Hogwarts, dentro da mitologia da séria Harry Potter — é zero. Os que vivem com totefobia, que é fobia a borboletas e mariposas, também podem comemorar.

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Quais são os maiores insetos conhecidos?

No passado antigo, os artrópodes — filo de animais invertebrados que abriga os insetos — eram geralmente maiores. Há cerca de 275 milhões de anos, no Permiano, o maior inseto de todos os tempos viveu na Terra: a espécie de libélulas Meganeuropsis permiana. Elas tinham cerca de 75 centímetros de envergadura e pesavam mais de 450 gramas, medidas extremamente grandes e pesadas para um inseto.

Hoje, a mariposa atlas-gigante (Attacus atlas) está entre os maiores insetos do planeta Terra, mas é menor que os seus antepassados. A sua envergadura é de aproximadamente 27 centímetros. Para comparar, é menos que uma régua de 30 centímetros.

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Por que insetos não ficam gigantes e diminuíram com a evolução?

Existem diferentes hipóteses para justificar o porquê dos insetos não crescerem tanto. Entre elas, está o funcionamento do sistema respiratório desses invertebrados, como defende Jon Harrison, cientista e entomologista da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos.

“Os insetos respiram de uma maneira totalmente diferente dos humanos”, explica Harrison, durante sua participação no programa SciShow. "Eles têm uma série de buracos ao longo do corpo, e então o oxigênio entra por esses buracos e vai, como um gás, em tubos cheios de ar. E esses tubos se ramificam, como uma árvore, e ficam muito pequenos, até o tamanho de um mícron", acrescenta. Isso é tão pequeno que faz com que o oxigênio seja entregue em cada célula do organismo.

Caso os insetos fossem muito maiores, este sistema de entrega de oxigênio não funcionaria tão bem. Para justificar essa ideia, Harrison lembra que, no passado, os insetos eram maiores. Naquela época, as concentrações de oxigênio no ar eram significativamente maiores (32%). Hoje, o oxigênio compõe apenas 21% do ar.

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"A ideia é que a entrega de oxigênio é o que mantém os insetos pequenos, e que o nível de oxigênio mais elevado na atmosfera pode permitir que eles cresçam", completa o pesquisador.

Fonte: IFL Science e SciShow