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Os 5 rituais de acasalamento mais bizarros do mundo animal

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Março de 2022 às 22h00

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byrdyak/envato
byrdyak/envato

Enquanto alguns animais têm um comportamento muito mais fácil de compreender, outros se destacam por sua excentricidade. E no acasalamento, isso não é diferente: existem espécies com rituais bastante duvidosos, com direito a escatologia, "orgias" e até mortes.

Girafa

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Começando pelo mais "leve", por assim dizer, as girafas têm uma técnica diferenciada para saber se é hora do acasalamento ou não. O macho estimula a fêmea a ter vontade de urinar, e quando isso acontece, ele simplesmente ingere a urina para saber se ela está no cio. A teoria dos cientistas (ninguém nunca quis provar para saber) é que a urina das fêmeas que estão no cio tenha um sabor diferente do costume.

Porco-espinho

Assim como acontece com as girafas, o porco-espinho também utiliza da urina para saber se a fêmea está disposta a acasalar. Nesse caso, o macho atira um jato de urina que deve cobrir o corpo todo de sua "amante". Se ela rejeitar, tentando se desvencilhar do líquido e reagindo com violência, quer dizer que não está no cio.

Abelha

Aqui as coisas ficam mais sinistras. Acontece que, no ápice do acasalamento, quando o zangão está pronto para inseminar a abelha-rainha, os testículos explodem e o pênis fica preso dentro dela. Com isso, o macho acaba simplesmente morrendo no processo! Isso quer dizer que o zangão só consegue acasalar uma vez na vida, porque a primeira é também sua última, sempre.

Louva-a-deus

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O ritual do acasalamento do louva-a-deus começa com bastante romance: o macho e a fêmea esfregam as anteninhas um no outro, com muito carinho. No entanto, a louva-a-deus fêmea possui o estranho costume de arrancar a cabeça de seu parceiro e comer.

Estudos científicos já apontaram que, ao fazer isso, a fêmea garante que ele continue fornecendo alimento aos seus descendentes, uma vez que os machos que foram comidos passaram adiante cerca de 90% de seus aminoácidos durante a ejaculação, enquanto os que sobreviveram transmitiram apenas 25% deles.

Cobra-verde

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No ano passado, um fotógrafo brasileiro conseguiu registrar um fenômeno biológico chamado agregação reprodutiva. É um termo bonito para a "orgia" do mundo animal, já que as cobras fêmeas secretam hormônios sexuais (feromônios), atraindo simultaneamente muitos machos através do olfato. O resultado é um bizarro cacho de cobras em que os animais ficam todos embolados, como se fossem apenas um.

No entanto, depois que o primeiro macho consegue realmente o acasalamento com essa fêmea, libera uma substância gelatinosa que bloqueia a cloaca da fêmea por dias, tempo em que os machos se dispersam.

Fonte: Royal Society of Biology, Science Focus, American Bee Journal, CBC