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Gorila adolescente de zoológico dos EUA está obcecado por celulares; entenda

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Mint_Images/Envato
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A relação delicada entre os adolescentes e a tecnologia não é segredo nenhum, mas um gorila de 15 anos do Lincoln Park Zoo (EUA) chamou a atenção dos funcionários ao demonstrar obsessão pelos smartphones dos visitantes. O animal perde boa parte do tempo olhando as telas, um problema bem parecido com o que os humanos vêm enfrentando com o advento das redes sociais.

Só que, nesse caso, a razão disso tudo vem dos próprios seres humanos. Acontece que os visitantes do zoológico costumam mostrar fotos e vídeos ao gorila através do vidro que os separa, com a intenção de ver sua reação. Não é para menos: o animal, que atende pelo nome de Amare, fica com o olhar estático, completamente distraído no vídeo ou nas fotos que a pessoa mostra no celular.

Segundo os funcionários do zoo, as distrações de Amare se tornaram mais frequentes nos últimos meses, o que vem levantando preocupação. Segundo o ponto de vista da equipe, é um fenômeno cíclico: quanto mais o gorila demonstra interesse nos smartphones, mais as pessoas querem interagir e mostrar fotos e vídeos.

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Em resposta a essa situação, os membros da equipe instalaram uma corda para manter os visitantes a poucos metros da divisória de vidro. A ideia é explicar a situação e intervir caso alguém insista em mostrar as telas para o gorila.

Abaixo, veja como Amare se mostra apático após o zoo determinar distanciamento entre ele e as telas dos visitantes:

Essa intervenção deve acontecer porque os funcionários do zoológico não querem que o tempo de tela tire um importante período de desenvolvimento pré-adulto, quando o gorila ainda está aprendendo a interagir com os outros de sua espécie. Nessa fase, há alguma agressão para descobrir quem é o chefe naquele grupo. Com isso, a equipe teme que Amare se torne um alvo fácil por não prestar atenção nos outros animais.

Os funcionários também pretendem evitar que os colegas de quarto de Amare fiquem igualmente absortos pelas telas, já que o adolescente passa cada vez mais tempo procurando o celular, e a equipe chegou a notar mudanças comportamentais.

Fonte: Chicago Sun Times