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Físicos desenvolvem nova forma de representar o número Pi

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Junho de 2024 às 12h12

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Gerd Altmann/Pixabay
Gerd Altmann/Pixabay

Na Índia, físicos do Instituto Indiano de Ciência (IISc) podem ter descoberto uma nova forma de representar o número Pi (π), enquanto realizavam experimentos no campo da Teoria das Cordas. O modo de representação para o número irracional foi publicado na revista Physical Review Letters

Bastante popular e com milhares de aplicações práticas, o número Pi representa o valor da razão entre o perímetro e o diâmetro de um círculo. O “incrível” é que o π é composto por uma sequência infinita de dígitos, sendo o valor 3,14 apenas uma simplificação dessa história.

Com a aplicação de técnicas de séries infinitas, os físicos indianos alegam ter descoberto uma nova forma de representação, o que ajudará a solucionar problemas complexos da física e da matemática. Entretanto, os achados ainda devem ser confirmados. 

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Hoje, há bastante ceticismo por parte da comunidade científica sobre a descoberta, como aponta nota divulgada no blogNot Even Wrong, do Departamento de Matemática da Universidade de Columbia (EUA).

Nova representação do Pi

“Nossos esforços, inicialmente, nunca foram para encontrar uma [nova] maneira de analisar o número Pi”, afirma Aninda Sinha, professor do ISSc e autor do estudo, em nota.

“Tudo o que estávamos fazendo era estudar física de altas energias na teoria quântica e tentar desenvolver um modelo com menos parâmetros e mais precisos para entender como as partículas interagem”, acrescenta. Em meio a esses processos, “descobrimos uma nova maneira de ver o Pi”, complementa.

Como parte da pesquisa, o físico Sinha e o pesquisador do ISSc, Arnab Saha, usaram duas principais ferramentas matemáticas: a função Beta, usada para resolver problemas da física e da engenharia; e o diagrama de Feynman, que indica a troca de energia que ocorre enquanto duas partículas interagem.

Assim, foi possível encontrar uma maneira mais fácil de extrair o valor de Pi em cálculos. Isso pode auxiliar, por exemplo, no cálculo da dispersão de partículas de alta energia

Segundo Sinha, nos anos 1970, os cientistas chegaram a avaliar essa linha de investigação para a representação do Pi, mas a ideia foi abandonada por ser “excessivamente complicada”. Agora, com as ferramentas corretas, foi possível alcançá-la.

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Fonte: Physical Review LettersIISc e Universidade Columbia