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As principais vozes brasileiras da ciência no Twitter em 2021

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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DragonImages/Envato
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Com a pandemia da covid-19, a ciência nunca foi tão popular e nem tão discutida nas redes sociais. No Brasil, vozes de divulgadores científicos, pesquisadores e profissionais da saúde ganharam força, e usaram o Twitter como principal ferramenta de comunicação.

Para compreender o cenário das vozes brasileiras da ciência no Twitter em 2021, o Science Pulse e o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD) identificaram os perfis mais ativos nas redes. Divulgado nesta quinta-feira (16), o relatório também recebeu o apoio do Instituto Serrapilheira e do International Center for Journalists (ICFJ).

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Adiantamos que os perfis da divulgação cientifica discutiram, em sua maioria, a corrida pela vacinação contra a covid-19 no segundo ano da pandemia. Dentro das discussões sobre vacinas, teve espaço para temas como pesquisa e desenvolvimento, importância das campanhas de imunização e esperança no futuro.

Principais vozes brasileiras da ciência

No Brasil, os perfis que mais se engajaram e impactaram as discussões sobre ciência e vacinas contra a covid-19, em ordem alfabética, foram:

  • Atila Iamarino (@oatila): microbiologista e divulgador científico;
  • Daniel A. Dourado (@dadourado): médico e advogado sanitarista;
  • Denise Garrett (@dogarrett): médica e epidemiologista;
  • Isaac Schrarstzhaupt (@schrarstzhaupt): analista de dados;
  • Luiza Caires (@luizacaires3): jornalista e divulgadora científica;
  • Mellanie Fontes-Dutra (@mellziland): neurocientista e divulgadora científica;
  • Natalia Pasternak (@taschnernatalia): microbiologista;
  • Otavio Ranzani (@otavio_ranzani): médico e epidemiologista;
  • Pedro Curi Hallal (@pedrohallal): epidemiologista, editor científico e professor;
  • Vitor Mori (@vitormori): físico e pesquisador.

Instituições que mais foram influenciadoras no Brasil

No país, as instituições de pesquisa também tiveram um papel importante no debate sobre a pandemia da covid-19. Nesses casos, a divulgação se concentrou, de modo geral, em estudos próprios. Nesta categoria, foram destaques os seguintes perfis:

Vozes globais da ciência

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Fora do Brasil, discussões sobre vacinas e a covid-19 também tiveram espaço com as vozes globais da ciência, segundo o levantamento. A seguir, confira os perfis com maior impacto:

Como foi feita a pesquisa?

Para chegar a estes perfis, o levantamento usou, em primeiro lugar, a base de dados do Science Pulse — uma ferramenta gratuita de monitoramento da comunidade científica nas redes sociais.

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No total, foram avaliadas 450.906 publicações sobre a covid, feitas no Twitter, por 1.088 cientistas, especialistas e organizações científicas do Brasil e do mundo entre os meses de novembro de 2020 e novembro de 2021.

Em seguida, foi feita uma análise das interações e mapeamento dos principais influenciadores pelo IBPAD, utilizando as métricas de autoridade, articulação e popularidade.

Para entender, a métrica de autoridade aponta quais são os perfis centrais na difusão de informações na rede e os com maior prestígio. A de articulação avalia quais perfis são a ponte entre diferentes grupos, com a maior capacidade de difundir as mensagens. Agora, a popularidade reflete o possível alcance de determinado perfil na rede e o número de seguidores.

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Impacto das discussões do Twitter

Vale lembrar que, “neste momento de crise sanitária e da informação, cientistas e comunicadores cumpriram um papel fundamental: ajudaram a orientar e elevar a qualidade do debate ao produzir conteúdos cientificamente embasados”, afirma Natasha Felizi, diretora de divulgação científica do Instituto Serrapilheira.

Para os próximos meses, o desafio será manter os assuntos da ciência como parte do debate público e que estes continuem a gerar engajamento por parte da sociedade. Quando a pandemia da covid-19 for, de fato, superada, outras doenças emergentes precisam também ter destaque.

Inclusive, "é fundamental que promover o debate de ciência como interesse público seja reconhecido e remunerado como um trabalho profissional, não só como ato de boa-fé de cientistas diante de uma crise”, defende Felizi.

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Fonte: Agência Bori