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Agência de Inteligência dos EUA quer recriar mamutes extintos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 13 de Outubro de 2022 às 17h31

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Savagerus/Envato
Savagerus/Envato

Pode soar estranho e até curioso, mas a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos está investindo em pesquisas que buscam trazer animais extintos de volta à vida. Através de avanços nos campos da bioengenharia e da genética, o foco do projeto é desenvolver novos espécimes híbridos do mamute-lanoso (Mammuthus primigenius) e do lobo-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus).

Estas pesquisas que podem trazer de volta mamutes extintos são lideradas pela empresa Colossal Biosciences, com sede nos EUA. E os investimentos da CIA são feitos através da empresa de capital de risco In-Q-Tel, que visa fomentar novos projetos e manter as agências norte-americanas atualizadas com as últimas pesquisas no mercado.

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Por que a CIA quer trazer de volta mamutes extintos?

Para viabilizar o ressurgimento de animais que foram extintos, a Colossos desenvolve novas tecnologias no campo da engenharia genética, ou seja, na edição do DNA. Este é o caso do mamute-lanoso que não deve ser um espécime puro e idêntico aos seus antepassados, mas, sim, um híbrido com o elefante-asiático (Elephas maximus).

No momento, os cientistas da Colossal já conseguiram copiar, com sucesso, os genes do mamute no genoma do elefante-asiático, através da técnica de edição genética CRISPR. Agora, é necessário transformar essas informações genéticas editadas em células especializadas do híbrido, como células do sangue, e "esperar" pelo desenvolvimento da nova criatura.

Apesar do potencial feito extraordinário, a CIA está menos interessada em mamutes e mais na tecnologia que, um dia, poderá viabilizar esta criação. "Estrategicamente, é menos sobre os mamutes e mais sobre a capacidade", afirma a In-Q-Tel, em comunicado.

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Isso porque "a próxima onda de progresso levará a avanços em nossa capacidade de moldar tanto a forma quanto a função dos organismos no nível macroscópico", acrescenta sobre as possibilidades das tecnologias de edição genética. Neste cenário, os EUA investem em formas de garantir a disponibilidade de ferramentas de leitura, reescrita e edição do código genético, como o atual investimento pode proporcionar.

Fonte: In-Q-Tel