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Toyota aposta em biocombustíveis para limpar frota no Brasil

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/Toyota
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A Toyota não parece mesmo disposta a aderir à eletrificação total dos seus carros tão cedo. A última evidência sobre isso foi dada pelos executivos da marca japonesa durante reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, em Foz do Iguaçu.

A companhia aproveitou o encontro com líderes e autoridades das 20 principais economias do planeta para “reforçar seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade e destacar a importante contribuição da indústria automotiva no desenvolvimento de tecnologias limpas e na promoção de uma economia sustentável”.

A ação da Toyota contou com apresentação de dois modelos inéditos, ainda como protótipos, que serão os alicerces das novas tecnologias de motorização limpa da marca: o Toyota Prius Híbrido Flex Plug-In e a picape Hilux, campeã em vendas no Brasil, movida a biometano, combustível renovável derivado do biogás.

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“Ao falar de biocombustíveis, podemos expandir a cadeia de valor em sua produção de forma a estabelecer um ecossistema de economia circular onde literalmente não há geração de resíduos, maximizando a produção de valor ao mesmo tempo em que diminuímos nossa dependência de recursos fósseis. Esse é o tipo de solução integrada que precisamos para criar um futuro sustentável”, explicou Rafael Chang, CEO da Toyota para a América Latina e Caribe.

“Eletrificação não é salvação”

O CEO da Toyota justificou o investimento nas novas tecnologias de maneira objetiva. Para Rafael Chang, apostar única e exclusivamente na eletrificação não conseguirá reverter o quadro de aquecimento global que se agrava a cada minuto que passa.

“A eletrificação, por si só, não será suficiente para frear o aquecimento global. Precisamos de uma abordagem integrada que inclua combustíveis sustentáveis combinados a tecnologias automotivas para a descarbonização. Parcerias com a Unica e IICA reforçam a nossa consolidada experiência como alternativa para outros países”, pontuou.

O executivo da Toyota lembrou ainda que a marca exerceu papel de pioneirismo no desenvolvimento de carros híbridos e híbridos flex no país, especialmente com o Corolla e o Corolla Cross. Por isso, mostrou confiança em, mais uma vez, impactar o meio-ambiente com as novas soluções tecnológicas em prol da descarbonização.

“A partir da experiência brasileira com biocombustíveis, podemos contribuir com a transição para uma mobilidade mais sustentável, oferecendo soluções que impactem positivamente o meio ambiente e a sociedade como um todo”, concluiu.