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Quanto tempo dura um pneu sem comprometer a segurança do carro?

Por| Editado por Jones Oliveira | 20 de Julho de 2022 às 15h15

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Imthaz Ahamed/Unsplash/CC
Imthaz Ahamed/Unsplash/CC

Os pneus são itens de segurança primordiais para qualquer tipo de veículo, e isso é um assunto que já foi amplamente debatido em conteúdos anteriores. Agora, você sabe responder quanto tempo dura um pneu sem comprometer a segurança do seu carro? Então prepare-se para aprender.

A segurança a que nos referimos diz respeito à estabilidade, ao comportamento em curvas, à precisão nas frenagens e também ao modo como o carro encara terrenos molhados. Apenas um pneu em boas condições consegue dar aos ocupantes do carro, da moto ou de outro veículo a segurança necessária para ir de um ponto ao outro.

Feitas as considerações iniciais, chegou a hora de responder, de fato, quanto tempo dura um pneu sem comprometer a segurança do carro. E a resposta, na verdade, é que não há um prazo predeterminado. Não entendeu? A gente explica logo abaixo.

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Pneu tem validade?

Como já vimos aqui em um outro conteúdo especial sobre pneus e a importância deles em relação à segurança do carro, eles não saem de fábrica com uma data de validade específica. O que há, na verdade, é uma sinalização indicando quando o composto foi fabricado.

Fabio Magliano, gerente de produtos Car e Motorsport da Pirelli para a América Latina, explicou que, apesar de não haver uma validade determinada para os pneus, o motorista deve ter total atenção para evitar o desgaste excessivo do composto e, assim, comprometer a segurança do carro.

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“É bom se atentar a possíveis danos aos pneus pelo uso, tais como protuberância, deformação, além de cortes, abrasões e abaulamento do pneu, ou sinais de envelhecimento dele, que depende muito de como ele foi cuidado, tais como rachaduras e ressecamento, também chamado de pele de elefante. Por esse motivo, são recomendadas inspeções regulares por especialistas”.

A Michelin, outra fabricante de pneus bastante conceituada no mercado, compartilha da opinião do executivo da Pirelli ouvido pela reportagem do Canaltech. A única diferença é que a marca traça um limite máximo para que o motorista faça, de fato, a troca dos compostos, mesmo que eles aparentemente estejam em boas condições de rodagem.

“Se não houve reposição dos pneus 10 anos após a data de fabricação, a Michelin recomenda a troca por pneus novos como precaução, mesmo que pareçam estar em condições de uso e o indicador de desgaste da banda de rodagem não tenha sido atingido. Isso vale também para os estepes”, diz a fabricante, em seu site oficial.
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Fatores que mais desgastam os pneus

Já que não há um tempo determinado para que os pneus possam rodar sem comprometer a segurança do carro, nada melhor do que se atentar aos fatores que mais contribuem para o desgaste dos compostos e, assim, aprender como evitá-los para prolongar a vida útil destes importantes itens de segurança.

Alguns deles, como idade, temperaturas extremas e raios solares, não podem ser controlados pelo motorista, mas há outros pontos que, se houver atenção por parte de quem está ao volante, ajudarão os pneus a terem uma vida útil maior e, com isso, permitir que o carro rode por mais tempo em segurança.

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  • Preste atenção aos buracos, meio-fios, lombadas e objetos ponteagudos nas vias;
  • Evite andar em velocidade excessiva;
  • Não misture rodas e aros de tamanhos incompatíveis;
  • Ao usar um estepe diferente do resto do jogo de pneus, evite rodar acima dos 80 km/h.

Seguindo estas dicas, certamente os pneus terão um tempo de duração maior e, com isso, o carro poderá rodar em segurança, com conforto e tranquilidade para você e sua família.