Land Rover já trabalha com novo nome e divide carros por marcas separadas

A Jaguar Land Rover agora passa a se chamar JLR e vai tratar seus carros como marcas separadas. A estratégia, chamada de "House of Brands", já está em ação desde abril e já pode ser percebida em eventos recentes no Brasil, como a Agrishow e o Catarina Aviation Show.

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Como pôde ser visto na feira de tecnologia do agronegócio, o estande da montadora não foi apresentado como JLR, e sim como Defender, SUV com apelo off-road dentro do grupo. Já no evento de aviação, a Range Rover foi destacada com produtos como o Evoque e o SUV homônimo.

Em evento no México, a empresa explicou com mais detalhes como será a separação. Segundo Paulo Manzano, executivo da JLR aqui no Brasil, os carros serão divididos conforme os públicos que os miram. O Discovery, por exemplo, será pensado para famílias, já os Range Rover, em esportividade e luxo.

Segundo a montadora, o House of Brands faz parte da estratégia "Reimagine", que trouxe uma série de mudanças para a empresa nos últimos tempos, como a nova iniciativa "Modern Luxury", que vai trazer carros mais luxuosos e, ao mesmo tempo, simplificados — além de eletrificados.

Parte dessa estratégia também vai atingir a Jaguar, que vai se tornar uma marca de carros 100% elétricos e que deve apostar em um posicionamento próprio, visando, segundo o executivo, "pessoas criativas".

Segundo a JLR, as concessionárias também passarão por mudanças, alocando os veículos em posições alusivas ao público-alvo. As mudanças já estão em andamento — inclusive no Brasil.

Eletrificação segue a todo vapor

Conforme adiantado em abril, a JLR aproveitou a mudança de nome para anunciar também mais investimentos em carros elétricos. Segundo a empresa, serão mais de €15 bilhões nos próximos anos, o que inclui, por exemplo, a total eletrificação da planta de Halewood, no Reino Unido.

Além dessa mudança, o Centro de Fabricação de Motores da JLR em Wolverhampton, também no Reino Unido, foi renomeado como Centro de Fabricação de Propulsão Elétrica, já que vai produzir somente propulsores elétricos.

Fonte: UOL