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Honda quer novos parceiros para baratear produção de carros elétricos

Por| Editado por Jones Oliveira | 20 de Julho de 2021 às 10h00

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Felipe Ribeiro/ Canaltech
Felipe Ribeiro/ Canaltech

O novo CEO da Honda, Toshiriro Mibe, quer aumentar a participação da empresa no mercado de carros elétricos. Ainda com poucos modelos à disposição, a ideia do executivo é de, além de aumentar os investimentos no setor, buscar conversas com outros parceiros para tentar minimizar os custos de fabricação desses veículos, notadamente altos e que influenciam no preço final aos consumidores.

"Se por meio de uma aliança a Honda puder realizar logo o que deveria ser, então estaríamos dispostos a formar uma aliança com alguém", disse Toshihiro Mibe em entrevista coletiva realizada na última sexta-feira (16). Como bem pontuou a Reuters, ele assumiu o cargo em abril e, desde então, tem buscado soluções para fazer com que a marca tenha mais notoriedade dentro do mercado de carros elétricos.

Por mais que a Honda diga que está em busca de novos parceiros, essa informação pode ter mais a ver com a visão da empresa para seu mercado local, ou seja, o Japão, e não outros países no qual tem grande número de vendas. Vale lembrar que, nos Estados Unidos, a montadora japonesa trabalha em parceria com a General Motors para o lançamento de dois carros elétricos utilizando as baterias de Ultiium desenvolvida pelos estadunidenses.

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Segundo a Reuters, as duas empresas também trabalham em parceria em outros dois segmentos em expansão no mercado automotivo: os em veículos autônomos e tecnologias de veículos de célula de combustível. "Construir uma aliança será uma grande direção em termos de aumento do número de veículos elétricos, considerando como a eletrificação não é comercialmente viável no momento", concluiu Mibe.

No Brasil, a Honda ainda não possui nenhum carro eletrificado à venda. É esperado, porém, o novo Honda Accord híbrido, que chegará por aqui no mês de agosto. Em 2022, é possível que a nova geração do H-RV receba uma variante eletrificada.

Fonte: Reuters