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GM começa a produzir baterias que prometem derrubar preços de carros elétricos

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A GM confirmou a produção de baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP) em sua fábrica em Spring Hill, no estado do Tennessee, Estados Unidos. A iniciativa representa um passo estratégico da montadora para reduzir os custos dos carros elétricos, tornando-os mais acessíveis ao consumidor.

A decisão não foi tomada por acaso, afinal, as baterias são o item mais caro desses carros. É aqui que entra a adoção da química LFP, que é mais simples e barata que as tradicionais células de níquel-manganês-cobalto (NMC) e, por isso, pode ser a chave para ampliar a competitividade da GM no setor. As novas baterias LFP devem ser produzidas nos EUA a partir de 2027.

Por enquanto, a GM planeja que a nova geração do Chevrolet Bolt EV e uma futura versão elétrica da picape Silverado tenham baterias LFP. No entanto, ainda não se sabe se os pacotes dessas baterias serão montados na unidade de Spring Hill. O novo Bolt EV deve ser produzido no fim do ano, com chegada ao mercado no ano que vem. 

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Corrida pela independência tecnológica

A tecnologia LFP foi desenvolvida nos Estados Unidos, mas foi na China que se popularizou. Atualmente, montadoras chinesas como BYD e CATL dominam o setor e oferecem cerca de 80% dos carros elétricos equipados com esse tipo de célula.

As fabricantes norte-americanas sabem disso e já vêm investindo na produção local de LFP. A Ford planeja produzir suas baterias no estado de Michigan, e a Tesla já expandiu suas operações em Nevada para atender, principalmente, ao mercado de armazenamento de energia.

Já a fábrica da GM em Spring Hill é uma das mais multifacetadas do grupo: ali, há linhas dedicadas aos veículos a combustão e aos elétricos, como o Cadillac Lyriq e o Acura ZDX.

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