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Fiat só fabricará carros elétricos a partir de 2030; Brasil segue como incógnita

Por| Editado por Jones Oliveira | 09 de Junho de 2021 às 07h00

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FIAT
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A Fiat é mais uma montadora a confirmar o óbvio: vai parar de fabricar carros a combustão até 2030. O ano tem sido muito citado pelas empresas, pois coincide com os prazos dados pela União Europeia para a adequação e reformulação da indústria automotiva local. Os planos da fabricante italiana, porém, estão restritos à Europa e não há previsão para que o mesmo ocorra aqui no Brasil, um dos maiores mercados da montadora.

Essa decisão foi informada pelo CEO da Fiat e diretor de marketing do Grupo Stellantis, Oliver François. Segundo o executivo, o processo para a transformação completa da linha da montadora começará a ser executado com mais força a partir de 2025, quando a empresa já vai eliminar os carros a combustão convencionais e passará a fabricar apenas modelos que sejam, no mínimo, híbridos.

Após a fusão da FCA (Fiat, Chrysler, Jeep, Ferrari, Maserati) com a PSA (Peugeot, Citroën), ficou mais clara a ideia da eletrificação de toda a gama do conglomerado, que reúne alguns dos automóveis mais populares do Velho Continente, como o Peugeot 208, o Fiat 500 e outros. Esses dois modelos, aliás, possuem variantes 100% elétricas que estão a caminho do Brasil. No caso do italiano, sua chegada é prevista para o segundo semestre em sua versão com mais de 300 quilômetros de autonomia e 117cv de potência — o suficiente para as necessidades nas grandes cidades brasileiras.

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O Grupo Stellantis também confirmou que as versões híbridas plug-in do Jeep Compass e do Jeep Renegade também desembarcarão aqui no Brasil, bem como um modelo compacto 100% elétrico da Citroën. 

Mesmo com essas confirmações, ainda é uma incógnita a direção que a Fiat e as demais empresas do grupo terão com relação ao mercado em países emergentes, sobretudo no Brasil. Por mais que a eletrificação seja um caminho sem volta, a falta de infraestrutura e de um posicionamento governamental mais firme sobre o tema impedem prognósticos mais assertivos. 

Fique ligado no Canaltech para mais informações sobre o mercado automotivo brasileiro. 

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Fonte: Notícias Automotivas