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Chevrolet Montana 2023 terá atualização remota de software

Por| Editado por Jones Oliveira | 25 de Maio de 2022 às 10h15

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Divulgação/General Motors
Divulgação/General Motors

A versão 2023 da Chevrolet Montana, picape que tem como principais rivais no segmento a Fiat Strada, a Renault Oroch e a Volkswagen Saveiro (esta com data para ser aposentada), terá alguns diferenciais. Segundo a GM, uma das maiores novidades será a possibilidade de atualizar o software do carro de forma remota - a tecnologia popularmente conhecida como OTA (Over-The-Air)

A promessa é que o sistema seja capaz de receber atualizações inerentes à arquitetura eletrônica da picape e aos aplicativos nativos à nova central multimídia, que será uma extensão do painel de instrumentos.

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A GM também prometeu que a nova Montana terá o chamado "design inteligente". Isso significa que a picape terá uma cabine melhor aproveitada, ou seja, com maior espaço interno, e uma caçamba também remodelada e dotada de tecnologias que tornarão o carro mais versátil. A Montana 2023 será o quarto modelo da "família global" da GM, integrando o grupo que hoje é composto por Onix, Onix Plus e pelo SUV Tracker.

Nova Montana passa é testada à exaustão

Leandro Couto, diretor do Campo de Provas da Cruz Alta da GM (CPCA), revelou estar bastante confiante no sucesso da nova Montana na acirrada briga que existe no segmento de picapes. Tudo por conta dos repetitivos e exaustivos testes a que a picape está sendo submetida no local, que conta com 17 diferentes tipos de pistas, entre elas a de “tortura” e a “reta infinita”. Há também sete laboratórios, como o de dinâmica veicular, o de eletroeletrônica e o de análise de emissões, em uma área equivalente a 1.360 campos de futebol.

“Ultrapassamos os 6 milhões de quilômetros rodados por ano entre os mais de mil testes que são realizados no Campo de Provas da GM. Com isso, em seis meses é possível simular o desgaste que um automóvel sofreria se rodasse por 15 anos em condições normais de trânsito - ou o equivalente a 240 mil quilômetros".
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Couto revelou que os testes têm razões diferentes e específicas, incluindo o da câmera térmica, no qual a nova Montana encara temperaturas que variam de -30 ºC a +80 ºC. A ideia é encarar eventos extremos e, assim, assegurar que todos os equipamentos funcionem em qualquer situação. Há ainda simulações de situações comuns nas grandes cidades, como enchentes, e até derrapagem por conta de pista escorregadia.

Segundo a GM, após a análise dos resultados, as evoluções constatadas são aplicadas dentro da filosofia de melhoria contínua dos produtos, em um trabalho que é rotulado de "calibração". A marca disse ainda que todos os carros de testes são depois escrapeados. "No último ano, o Campo de provas reciclou quase 300 protótipos e 35 toneladas de pneus, por exemplo".

Fonte: General Motors