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Bugatti Chiron L'Ultime | Última unidade do ícone é produzida

Por| Editado por Jones Oliveira | 31 de Maio de 2024 às 17h45

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Divulgação/Bugatti
Divulgação/Bugatti

A Bugatti apresentou o primeiro modelo da família Chiron ao mundo durante o Salão Internacional de Genebra, em 2016; cinco anos depois, informou que a série limitada a 500 unidades estava próxima do fim. E esta sexta-feira (31) ficou marcada como o dia do último Chiron fabricado no mundo.

A fabricante francesa postou em seu site oficial um texto em tom de despedida a um dos carros mais icônicos da quase centenária história da marca, iniciada em 1927 com o Bugatti Type 35B.

“Esta última obra-prima do Chiron — um Super Sport — reinterpreta lindamente o carro que ocupou o centro das atenções em Genebra há cerca de oito anos, lembrando primorosamente em estilo e identidade visual. Para este 500º e último Chiron, a equipe Bugatti Sur Mesure reinventou o design original com uma fascinante interação de cores desbotadas e uma homenagem a todos os lugares onde o carro espalhou sua magia desde 2016”.
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Batizado como L’Ultime (O Último, na tradução para o português), a unidade 500 do Bugatti Chiron Super Sport é recheada de detalhes que remetem à sua importância para a luxuosa montadora de superesportivos. Um ótimo exemplo é o numeral grafado em diversos pontos do bólido, tanto no exterior quanto no interior da cabine.

Como é o último Bugatti Chiron?

O visual do último Bugatti Chiron não deixa dúvidas que se trata de uma volta ao passado, especialmente pelas cores escolhidas para o modelo — uma combinação de Atlantic Blue com French Racing Blue — a mesma usada no primeiro exemplar do superesportivo, em 2016.

O design externo também conta com nomes escritos à mão de lugares por onde o Bugatti Chiron passou e fez história, como as pistas de Ehra-Lessien, que foi o palco no qual o modelo se tornou o primeiro do mundo a ultrapassar os 480 km/h, ou Paul Ricard, circuito em que os protótipos foram testados antes do lançamento.

Por dentro, além do número 500 grafado no banco e no console central, reforçando a exclusividade e a importância histórica do produto, a cabine apresenta um visual requintado, mas sem muitos exageros — o maior deles talvez seja o nome grafado nas soleiras, no mesmo tom azul da carroceria.

O uso de fibra de carbono para os acabamentos, assim como o de couro costurado à mão para os painéis das portas, foi a forma encontrada pela Bugatti para simbolizar o trabalho artesanal que marcou o Chiron desde o seu lançamento, há 8 anos.

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Último Chiron aposenta motor W16

O Bugatti Chiron L’Ultime também ficará marcado na história por ser o último carro produzido pela marca a ostentar debaixo do capô o poderoso motor quad-turbo W16 8.0, capaz de entregar ao motorista espantosos 1.578 cv de potência e 163,1 kgf/m de torque, o que dá ao Chiron uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 2,3 segundos.

O sucessor do Chiron, conforme confirmado pelo próprio Mate Rimac, CEO da montadora francesa, não será 100% elétrico, mas um híbrido que, de acordo como o executivo, “surpreenderá os fãs”, pois manterá as principais características do DNA da marca — esportividade, desempenho e luxo.

De qualquer forma, não dá para dizer que o Chiron e seu potente W16 quad-turbo não deixarão saudades, especialmente nos mais apaixonados pelos roncos ruidosos que saem do escapamento de um superesportivo, não é mesmo?

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Quem comprou o último Chiron?

A Bugatti não revelou quem foi o comprador da última unidade produzida do Chiron Sport, tampouco quanto o cliente pagou para levar o L’Ultime para a garagem. A mídia local, porém, especula que o carro será enviado para os Estados Unidos, e o preço final será bem superior aos US$ 3,7 milhões (R$ 19,4 milhões) cobrados à época do lançamento.