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7 marcas de carro que desistiram do Brasil

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Wikipedia/CC
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O mercado automotivo do Brasil tem chamado a atenção de muitos fabricantes de carro nos últimos anos, especialmente das marcas chinesas, que estão apostando alto por aqui, inclusive com a abertura de fábricas para nacionalizar a produção.

A migração de marcas novas para o mercado nacional tem semelhanças com o que a indústria automotiva brasileira vivenciou no início da década de 1990, principalmente após o lançamento do Plano Real.

Naquela época, muitas novas marcas de carros tentaram se estabilizar por aqui, mas acabaram enfrentando dificuldades e desistiram do Brasil, como quase ocorreu com a chinesa Seres. Veja uma lista com 7 fabricantes que desistiram de fazer negócios por aqui.

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7. Lada

Quem é mais novo provavelmente nunca ouviu falar da Lada, mas a marca russa chegou ao Brasil fazendo barulho e apostando principalmente em carros baratos, uma das principais armas da indústria chinesa atualmente para competir (e brilhar) por aqui.

Modelos como Laika, Samara e Niva fizeram um relativo sucesso, mas a fabricante russa desistiu dos negócios no Brasil por conta das críticas a respeito da qualidade dos carros e do serviço de pós-venda.

6. Mazda

A Mazda é uma marca japonesa que tinha tudo para ser muito bem aceita pelo mercado brasileiro na década de 1990, assim como ocorreu com Suzuki, Honda, Nissan e, principalmente, Toyota. Mas não foi bem isso que ocorreu.

A montadora até oferecia bons carros por aqui, mas, com a disparada do dólar, seus modelos, voltados para um segmento mais premium, acabaram ficando caros demais. Isso apressou a fuga do Brasil menos de uma década depois da chegada, em 1999.

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5. SEAT

A SEAT, para quem não sabe, é uma das 7 marcas de carro que fazem parte do Grupo Volkswagen. Apesar de bem conceituada na Europa, especialmente na Espanha, sua terra natal, ela não deu muita sorte quando tentou se estabelecer por aqui.

Em 1995, ela ingressou em nosso mercado importando o Córdoba e o Ibiza da Argentina, mas acabou esbarrando na concorrência “caseira”, pois os modelos eram similares aos já vendidos pela Volkswagen, mas muito mais caros. O jeito foi “fugir” de volta para outros centros e deixar o Brasil para trás.

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4. Alfa Romeo

A Alfa Romeo é mais uma marca que deixou lembranças no coração de quem já tem um pouco mais de idade. Afinal, não era raro ver os luxuosos carros da montadora italiana desfilando por aí em décadas passadas.

A Alfa teve duas fases no Brasil, uma entre 1970 e 1986 e outra entre 1991 e 2006, ano em que a Fiat, controladora da marca, resolveu colocar um ponto final definitivo na trajetória da montadora em nosso país.

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3. Lifan

O top 3 de marcas que desistiram do Brasil conta, ironicamente, com representantes da indústria automobilística chinesa, que hoje dá as cartas no país, especialmente com BYD e GWM, e cresce cada vez mais por aqui.

A Lifan é uma destas que tentou, sem muito sucesso, se estabelecer por aqui no início dos anos 2000. Ainda hoje é possível ver alguns modelos lançados no Brasil, como o SUV X60, rodando por aí, mas a marca colocou um ponto final nos negócios em nosso território em 2020.

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2. Geely

A Geely, que é dona do Grupo Volvo, tentou trabalhar com a marca própria no Brasil entre 2014 e 2016 por meio do Grupo Gandini, que hoje representa a sul-coreana Kia no mercado automotivo verde-amarelo.

Ela chegou a rivalizar com a JAC Motors durante um tempo, mas após as taxas do Inovar-Auto elevarem os preços dos importados, resolveu dar "tchau" e saiu do país definitivamente em 2018.

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1. MG Motor

Deixamos a MG Motor para fechar a lista de 7 marcas de carros que desistiram do Brasil por uma simples razão: ela é a única da relação que foi embora, mas já tem data para voltar, em uma prova de que o mercado realmente mudou de uns anos para cá.

A marca de origem britânica, que desde 2005 é controlada pelo grupo chinês SAIC, parou de importar seus modelos para o Brasil em 2013, mas, recentemente, confirmou que em breve retomará seus negócios por aqui, inclusive com uma fábrica própria em Minas Gerais.