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5 motivos para não comprar o Jeep Compass Blackhawk

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Paulo Amaral/Canaltech
Paulo Amaral/Canaltech

O Jeep Compass Blackhawk chegou ao Brasil para elevar o SUV médio da Stellantis de patamar, principalmente pela adoção do motor Hurricane 2.0 Turbo, que deu ao modelo mais potência e aceleração, dignos de um desempenho esportivo.

Há, porém, alguns pontos que carecem de ajustes e, por conta disso, podem fazer com que o consumidor mais exigente opte por um concorrente do segmento dos utilitários na hora de decidir qual carro novo levar para casa.

Confira uma lista com 5 motivos que elencamos após passar um período com o modelo topo de linha da família que podem ser usados como argumento para não comprar o Jeep Compass Blackhawk.

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5. Volante muito leve

O Jeep Compass Blackhawk sai de série com direção elétrica, mas, aparentemente, ela não é progressiva, ou seja, não fica mais pesada à medida que o SUV ganha velocidade.

Esse pequeno detalhe foi um dos poucos pormenores detectados durante a experiência ao volante do Blackhawk e, por ser fácil de ajustar, entra na lista de motivos para não comprar o SUV.

4. Consumo

Outro ponto que pesou durante minha experiência para o Canaltech a bordo do Jeep Compass Blackhawk foi relacionado ao consumo de combustível do SUV topo de linha da família.

Segundo a Jeep, as aferições oficiais indicam 8,3 km/l na cidade e 11 km/l na estrada, números aceitáveis para um carro equipado com motor 2.0 Turbo. Na prática, porém, os números foram mais baixos, e giraram entre 7,3 km/l e 9,4 km/l, respectivamente.

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3. Por que não flex?

Os dois primeiros motivos em nossa lista com 5 pontos que podem te fazer desistir de comprar o Compass são impressões que podem mudar de acordo com o comportamento do motorista, mas o terceiro é uma questão mais delicada e, para muitos, um deal breaker real.

O motor Hurricane 2.0 Turbo, que também é utilizado na RAM Rampage, roda somente com gasolina, pois não é flex. Em um mercado que migra cada vez mais para eletrificação ou combustíveis mais limpos, como o etanol, a adoção de um propulsor que aceita um único tipo de combustível pode ser um tiro no pé.

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2. Ajustes do ADAS

Elogiamos, em nossa lista de motivos para comprar o Jeep Compass Blackhawk, o alto nível de tecnologia embarcada no modelo, mas isso não significa que todos os itens sejam perfeitos ou imunes a críticas.

É o caso de alguns recursos presentes no pacote ADAS, que agora é Nível 2. Embora funcione “redondo” em rodovias, recursos como o assistente de permanência em faixa e a frenagem automática agem de forma prematura e, às vezes, exagerada no trânsito urbano, e isso torna a experiência de condução bem menos agradável.

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1. Preço

O último em nossa lista de motivos que podem fazer o consumidor não comprar o Jeep Compass Blackhawk é o preço estipulado pela marca estadunidense para o mercado brasileiro: R$ 279.990 (em agosto de 2024).

Apesar de ter excelentes atributos que até podem justificar o investimento, o valor já é bem próximo a alguns concorrentes com motorização híbrida e potência superior, como o Haval H6 PHEV34, da GWM, hoje vendido por R$ 281 mil.