Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Nubank cobra US$ 9 por ação e se torna banco mais valioso da América Latina

Por| Editado por Claudio Yuge | 09 de Dezembro de 2021 às 13h05

Link copiado!

Divulgação/Nubank
Divulgação/Nubank
Tudo sobre Nubank

A startup brasileira Nubank precificou suas ações a US$ 9 (R$ 49,83) pouco antes de sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores de Nova York, que acontece nesta quinta (9). O movimento fez com que o banco digital se tornasse o maior banco listado da América Latina, com valor de mercado de US$ 41,5 bilhões (R$ 231,4 bilhões), à frente do Itaú Unibanco.

Na semana passada, o Nubank reduziu sua avaliação de ações em 20% após sentir pouco interesse de investidores, que temiam injetar dinheiro em fintechs bancárias não rentáveis. A empresa também se reuniu com alguns fundos mais estratégicos, como Sequoia, Tiger Global e SoftBank Latin America. para que eles adquirissem pelo menos US$ 1,3 bilhão (R$ 7,2 bilhões) em ações.

Aparentemente a redução de danos deu certo. Recebendo apoio de nomes como Berkshire Hathaway, fundo do bilionário Warren Buffett; da chinesa Tencent e da Sequoia Capital, entre outras, o Nubank conseguiu boa valorização da Bolsa norte-americana. O banco digital planeja usar os recursos em meios como capital de giro, despesas operacionais, despesas de capital e fusões e aquisições.

Continua após a publicidade

A boa notícia do Nubank está sendo considerada um indicador do apetite dos investidores por fintechs, especialmente em mercados emergentes. As startups financeiras foram as que mais receberam recursos de capital de risco no Brasil em 2021, segundo um levantamento da consultoria KPMG em parceira com a Distrito.

Com sede em São Paulo, o Nubank conta com 48 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia. Seu fundador e atual CEO, David Velez, é um colombiano formado em Stanford que se interessou pelo mercado financeiro da América Latina depois que ele reclamou da burocracia para abrir uma conta-corrente no Brasil.

Fonte: Reuters