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Microsoft é a 3ª empresa da história a bater US$ 2 trilhões de valor de mercado

Por| Editado por Jones Oliveira | 24 de Junho de 2021 às 07h00

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efes/Pixabay
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Por um breve período, a Microsoft se tornou a terceira empresa na história — e a segunda nos Estados Unidos — a ultrapassar a marca dos US$ 2 trilhões em valor de mercado. O patamar foi obtido na terça-feira (22) após uma alta de 1,2% nas ações da companhia na Bolsa de Nova York; até o fechamento do pregão, entretanto, os papéis tiveram leve queda, o que fez com que a empresa também encerrasse o dia apenas alguns milhares de dólares abaixo da marca.

A expectativa, porém, é de que o patamar seja estabelecido ainda nesta semana. Apesar de ter iniciado as negociações da quarta (23) com uma leve baixa, de 0,2%, as ações da Microsoft apresentam tendência de crescimento ao longo do último mês, com a marca dos US$ 266,17 por ação, registrada na terça, também sendo um recorde histórico para a companhia.

Antes dela, apenas nomes a Apple e a maior distribuidora global de petróleo do mundo, a Saudi Aramco, haviam obtido a marca de um valor estimado em US$ 2 trilhões. A avaliação é feita pelo próprio mercado, de acordo com a diluição de ações e o valor de cada uma das cotas, com a marca, normalmente, servindo para elevar ainda mais a valorização destas companhias e passar uma impressão de solidez como poucas encontradas no segmento.

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Especialistas de Wall Street apontam a presença cada vez maior no setor de cloud computing e o apontamento do CEO Satya Nadella como presidente da Microsoft como os fatores que levaram a essa tendência de valorização. Em um momento de pandemia, os serviços da companhia se tornaram fundamentais na conversão de muitos negócios para um regime remoto, necessário devido às medidas de isolamento social aplicadas em muitos países para conter a disseminação do novo coronavírus. As próprias atividades da gigante não sofreram queda, com mais de 150 mil funcionários migrando para casa sem impacto nos negócios.

A diversificação também é lembrada como um fator, já que, além da nuvem, a Microsoft também tem um pé firme em segmentos como automação, inteligência artificial, segurança e, principalmente, games, com um foco nos serviços e na amplitude da marca Xbox servindo como alavancadores de crescimento durante a pandemia. A expectativa de reabertura econômica no segundo semestre deve auxiliar em uma valorização ainda maior.

Agora, os próximos candidatos ao que Wall Street chama de “Clube dos 2 trilhões” são a Amazon e a Alphabet, conglomerado do qual o Google faz parte. As companhias têm, respectivamente, valorizações nas casas dos US$ 1,8 trilhão e US$ 1,6 trilhão, com os movimentos de reabertura da economia e continuidade do foco em soluções tecnológicas de cloud computing, varejo e inteligência artificial sendo citados como relevantes para um crescimento continuado.

Fonte: Gizmodo