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Empresas de tecnologia aderem à venda de "ações sintéticas" via blockchain

Por| Editado por Claudio Yuge | 08 de Julho de 2021 às 21h20

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Envato/twenty20photos
Envato/twenty20photos

Os ativos digitais estão em alta. Basta olhar para as vendas de tokens não fungíveis (Non-Fungible Tokens – NFTs). Com isso, as versões sintéticas de ações de empresas de tecnologia passaram a ser negociadas em blockchain. Entre as opções há títulos de companhias como Apple, Tesla e Amazon.

Esses papéis, ao contrário dos tradicionais, não são negociados em bolsas de valores. Por isso, evitam a burocracia e as regulamentações do mundo financeiro, enquanto permitem a transação de ativos semelhantes sem as restrições do mercado tradicional. Segundo a Bloomberg, os ativos sintéticos buscam refletir os preços das ações reais, embora não haja negociação de ações reais no processo.

Como as ações sintéticas não são regulamentadas nem negociados em bolsa de valores, podem ser questionadas pela comissão de valores mobiliários americana (Securities and Exchange Commission – SEC). O órgão diz que sua missão é proteger os investidores, manter mercados justos e facilitar a formação de capital.

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Para impedir a prática, seria necessário encerrar o código de software que compõe a rede blockchain. Essa é uma tarefa difícil, já que ela é usada por usuários anônimos de todo o mundo.

Por enquanto, o volume de negociação desse tipo de ativo ainda é baixo. Ações sintéticas da Apple, por exemplo, têm capitalização de cerca de US$ 34 milhões (cerca de R$ 178 milhões), enquanto as reais chegam a US$ 2,4 trilhões (em torno de R$ 12,5 trilhões).

Fonte: Bloomberg, Fortune, MacMagazine