Adolescente fica com cabo USB preso na uretra após usá-lo para medir seu pênis
Por Renato Santino • Editado por Luciana Zaramela |
Um adolescente de 15 anos se colocou em uma situação desconfortável quando, por curiosidade, decidiu que seria uma boa ideia inserir um cabo USB em sua própria uretra; ou, em um português mais claro, no buraco do pênis. O caso foi destacado no periódico científico Urology Case Reports.
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A publicação nota que o jovem buscou apoio médico após múltiplas tentativas de remover o cabo sem sucesso e notar sangue em sua urina. Segundo o artigo, a motivação do adolescente é descrita como autoerótica, mas quando questionado, o jovem respondeu que seu objetivo era “medir o comprimento do seu pênis, motivado pela curiosidade sexual”. Ele também pediu para ser examinado sem a presença de sua mãe.
Inicialmente, os médicos tentaram a remoção realizando um procedimento de cistoscopia, que consiste na inserção de um aparelho na uretra, normalmente utilizado para examinar o aparelho urinário. Neste caso, no entanto, o objetivo foi tentar afrouxar o canal para viabilizar a remoção. Sem sucesso.
Sobrou, então, a solução cirúrgica. Ele foi encaminhado para especialistas. Após a realização de um raio-X, os médicos encontraram a posição precisa do cabo e iniciaram o procedimento. Após a incisão, o cabo foi cortado, então bastou puxar as duas pontas para removê-lo. Na sequência, a uretra e o pênis foram suturados. Você pode clicar aqui se quiser ver o fio logo após a remoção, porém avisamos que a imagem contém sangue e pode trazer desconforto.
Na sequência, foram inseridos cateteres na uretra para garantir que o fluxo da urina não afetasse a recuperação. Após duas semanas, não havia vazamentos, então os cateteres puderam ser removidos e a recuperação estava completa.
O artigo nota que, apesar de relativamente raros na prática urológica cotidiana, casos como esse já foram descritos algumas vezes. Múltiplos objetos incomuns já tiveram que ser retirados das uretras de pacientes, incluindo (mas não limitado a) agulhas, alfinetes, fios de ferro e até mesmo cascas de pistache. A maioria desses casos estaria ligada à curiosidade sexual, mas também pode estar ligado a distúrbios psicológicos.
Fonte: Forbes, Urology Case Reports