YouTube copia TikTok e leva duetos para os vídeos no Shorts
Por Alveni Lisboa | Editado por Douglas Ciriaco | 14 de Abril de 2022 às 16h54
O YouTube decidiu atualizar seu recurso de vídeos curtos, chamado Shorts, com uma ferramenta bastante conhecida dos usuários do TikTok. Agora, a plataforma liberou para todos os "remixes" ou "duetos" de conteúdos publicados por outras contas.
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O recurso funciona um pouco diferente do rival, já que é possível usar apenas um fragmento do vídeo de outro usuário. A parte boa é que isso está disponível para qualquer conteúdo qualificado do YouTube, esteja no Shorts ou no serviço sob demanda.
É importante ressaltar o termo "conteúdo qualificado" porque nem todos poderão ser utilizados. Se o vídeo estiver com a privacidade limitada ou com restrição de direitos autoriais (como músicas e clipes oficiais), ficará de fora da brincadeira. Além disso, o criador original precisará autorizar o reuso do seu conteúdo.
Para usar o novo recurso, os usuários deverão tocar em “Criar” e selecionar a opção "Cortar" nas opções de remix. A partir daí, será possível experimentar um segmento entre um a cinco segundos de qualquer vídeo tradicional ou curto, com a possibilidade de incorporá-lo ao seu próprio material.
Uma cópia do TikTok?
Até então, cada "Short" só poderia incluir uma amostra de áudios os vídeos, o que limitava bastante a criação e nem fazia muito sentido em se tratando de uma plataforma com forte apelo visual. Com o complemento, as pessoas ganham uma imensa biblioteca de amostras gratuitas: a base de vídeos do YouTube.
Antes, quando clicava em "Criar", o Shorts ia direto para a opção de som. Agora, o usuário precisará escolher se quer usar apenas o áudio ou um trecho com imagens do vídeo.
Lançado para ser um concorrente forte das redes de vídeos curtos, o Shorts ainda não emplacou como o Google esperava. Mesmo com 2 bilhões de usuários mensais, o YouTube não conseguiu transferir sua popularidade para os vídeos curtos. Ainda assim, trata-se de um rival com potencial para incomodar bastante o TikTok, se conseguir fazer os ajustes necessários e trazer melhorias cruciais para equivaler (ou superar) as experiências.
Fonte: TechCrunch