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Vine está de volta com acervo original e ajuda de cofundador do X

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Reprodução/Divine
Reprodução/Divine

O Vine está de volta com um novo nome, acervo original e apelo para a produção de vídeos sem inteligência artificial (IA). O Divine foi lançado nesta quinta-feira (13) e conta com o apoio do cofundador do X (antigo Twitter).

O Vine, que era de propriedade do Twitter, teve suas operações encerradas em 2016, mas boa parte de seus vídeos foi arquivada por um projeto chamado Archive Team.

Evan Henshaw-Plath, um dos primeiros funcionários do Twitter, tomou conhecimento do arquivo de vídeos curtos e decidiu extrair os conteúdos para criar um novo aplicativo semelhante ao Vine.

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“Então, basicamente, eu pensei: podemos fazer algo que seja meio nostálgico? Podemos fazer algo que nos leve de volta, que nos permita ver aquelas coisas antigas, mas também nos mostre uma era das redes sociais em que você podia controlar seus algoritmos ou escolher quem seguir, e era apenas o seu feed, e onde você sabia que era uma pessoa real que gravou o vídeo?”, disse Evan em entrevista ao TechCrunch.

O processo de reconstrução do app de vídeos curtos foi financiado pela organização sem fins lucrativos “and Other Stuff”, fundada por Jack Dorsey — um dos fundadores do Twitter — e da qual Henshaw-Plath faz parte.

O que o novo Vine traz de diferente?

O Divine tem cerca de 200 mil vídeos que tinham sido publicados no seu antecessor por aproximadamente 60 mil criadores de conteúdo.

Esses usuários, inclusive, podem recuperar suas contas, publicar novos vídeos e fazer o upload de conteúdos antigos que não foram recuperados pelo processo de restauração. Os vídeos também seguirão a proposta nostálgica de ter 6 segundos.

O site do Divine traz o recado de que a experiência no aplicativo será criada por “pessoas reais” e com “criatividade humana”. Isso porque a ideia é que a plataforma não permita o compartilhamento de vídeos criados por IA.

A rede social vai usar a tecnologia do Guardian Project, especializada na verificação da origem de conteúdos online, para identificar se um vídeo foi gerado por IA e impedir sua publicação.

O Divine selecionou 100 mil usuários para testar sua versão beta para iOS. Enquanto aguarda a aprovação da Apple e do Google para o lançamento global, é possível acessar a plataforma em sua versão Web.

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Competição contra vídeos de IA

O ressurgimento do Vine com foco em vídeos criados por pessoas, sem a inclusão de conteúdos gerados por IA, acontece em um momento em que diversas ferramentas são desenvolvidas para a criação de vídeos com essa tecnologia emergente.

Sora 2 (OpenAI), Vibes (Meta AI) e Grok Imagine (xAI) são algumas das plataformas onde os usuários podem gerar conteúdos com recursos de IA.

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Elon Musk, CEO da xAI, inclusive destacou que o Grok Imagine foi projetado para ser o “Vine de IA” na época do anúncio de lançamento da plataforma, já que também é voltado à geração de clipes curtos, de poucos segundos.

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Fonte: TechCrunch