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TikTok pretende 'clonar' app nos EUA em meio ao risco de bloqueio, revela portal

Por  • Editado por Bruno De Blasi |  • 

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Reprodução/Unsplash
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A novela do TikTok nos Estados Unidos pode encontrar um possível desfecho: de acordo com o portal The Information, a venda da plataforma enfim deve acontecer, enquanto a empresa desenvolve um aplicativo específico para rodar somente nos EUA e atender a todas as demandas legais.

Segundo a reportagem, o novo app seria lançado em 5 de setembro, 12 dias antes do prazo para bloquear a plataforma nos EUA mais uma vez. O aplicativo original do TikTok ainda poderia ser usado no país até março do ano que vem, mas as pessoas precisariam migrar para a nova versão após o fim do prazo.

Não existem mais relatos sobre o funcionamento do app, como um eventual nome ou se as pessoas de fora do país vão conseguir ver os posts de usuários americanos, por exemplo.

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O único detalhe apontado pelo portal foi de que o aplicativo seria apenas usado nos Estados Unidos e provavelmente colocaria um ponto final no atrito entre a rede social e o país.

Vai vender?

Em paralelo com a criação do app, o TikTok finalmente parece ter encontrado um comprador — mas o negócio só será fechado com a aprovação do governo chinês. 

O The Information revela que um grupo de investidores, incluindo a empresa Oracle, deve fazer uma oferta pela plataforma. A proposta ainda deixaria uma participação minoritária para a ByteDance, controladora do app, mas atenderia a todas as exigências para o app operar no país. 

Vale ressaltar que a Oracle, veiculada como possível investidora na compra, fechou um acordo com o governo dos EUA para fornecer descontos na infraestrutura de cloud para tarefas governamentais, aponta o Wall Street Journal.

Porém, a venda ainda precisa da aprovação da China para sair do papel. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou recentemente que pretende iniciar conversas com o governo do país asiático ainda nesta semana.

Relembre o caso

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Os atritos entre TikTok e Estados Unidos são longos, mas aparentemente estão perto do fim. Relembre a história:

  • O app começou a ser investigado em 2021, ainda no primeiro mandato de Trump na presidência, sob acusação de compartilhar dados de estadunidenses com o governo chinês;
  • Uma lei sancionada no país em 2024 determina que o app precisa ser vendido para operar no país ou será bloqueado;
  • O prazo original para a venda acabou em janeiro deste ano e deixou a rede fora do ar por um dia no país, mas Donald Trump ajudou a prorrogar o limite;
  • O mesmo deadline foi prolongado duas vezes — em abril e em junho —, jogando o prazo para a segunda quinzena de setembro.

Agora, resta saber se a transação de fato vai acontecer nas próximas semanas.

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Fonte: The Information, Reuters