Popularidade do Edge teria aumentado graças a uma ajuda inesperada

A aposentadoria definitiva do Internet Explorer pode ter rendido um empurrãozinho na popularidade para o Microsoft Edge. A pesquisa de mercado recorrente do site StatCounter mostrou que o navegador nativo do Windows cresceu em 0,52 pontos percentuais em julho deste ano, dois meses depois que o clássico programa foi substituído de forma automática em computadores modernos.

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Apesar de parecer discreto, tal crescimento é substancial na disputa entre navegadores. Enquanto o Google Chrome continua no topo inabalável com 66,14% de fatia de mercado, o app da Mozilla, o da Microsoft e o da Apple (Safari) disputam a segunda colocação intensamente — às vezes, com casas decimais de diferença.

O crescimento em julho garantiu uma posição ainda mais vantajosa para o Microsoft Edge, que desde março é o segundo navegador mais popular do mundo para desktop, superando o Safari por uma pequena margem. Agora, o Microsoft Edge acumula 10,86% dos usuários de computador, enquanto o Safari está com 8,97% e o Firefox logo atrás, com 8,07%.

Foi a morte do Internet Explorer?

É difícil apontar a causa exata desse novo impulso de popularidade, mas foi uma notável coincidência: dois meses depois que o Internet Explorer foi aposentado, o seu sucessor ganhou mais pontos percentuais de fatia de mercado. O IE podia ter uma parcela praticamente invisível do segmento de navegadores, mas a medida da Microsoft pode ter transferido parte daquela resistente comunidade para o programa novo — principalmente computadores corporativos.

Além disso, o fato de a morte do Internet Explorer ter virado notícia também pode ter favorecido a Microsoft nesse sentido. Ciente que a empresa daria ao Internet Explorer um fim definitivo, o público pode ter virado a atenção para o app novo e dado uma chance para ele.

Olhando o quadro geral

Ao observar o levantamento do StatCounter em todas as plataformas, curiosamente o mês de julho marcou uma queda de 0,02 p.p. para o Microsoft Edge — de 4,13% para 4,11%. Ele ainda é o terceiro colocado na disputa, logo acima do Firefox (3,29%), mas ainda distante de superar o Safari (18,86%) e, naturalmente, o Chrome (65,12%).

Fonte: StatCounter