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Play Store vai te avisar se um app para Android gasta muita bateria

Por  • Editado por Bruno De Blasi |  • 

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Pexels/Andrey Matveev
Pexels/Andrey Matveev

O Google anunciou, nesta segunda-feira (10), que usuários do Android serão avisados na Play Store caso um aplicativo consuma muita bateria. A novidade faz parte de uma nova métrica introduzida no Android Vitals — ferramenta que monitora o desempenho dos apps.

A nova métrica, chamada excesso de bloqueios parciais de ativação, foi desenvolvida em colaboração com a Samsung e já está disponível para todos os desenvolvedores de aplicativos.

Esses bloqueios de ativação estão entre os principais responsáveis pelo consumo excessivo de energia em smartphones. Eles mantêm o celular em funcionamento mesmo quando a tela está desligada.

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Nem todo bloqueio é ruim — como nos casos de reprodução de músicas ou download de arquivos iniciados pelo usuário. No entanto, se um aplicativo mantiver o aparelho ativo por mais de duas horas em um período de 24 horas, sem oferecer benefícios claros ao usuário, isso passará a ser considerado um excesso pelo Android Vitals.

Punições para apps que consomem muita bateria

De acordo com o Google, um aplicativo Android será classificado como acima do “limite de comportamento adequado” caso 5% ou mais das suas sessões de uso em 28 dias apresentem bloqueios de ativação excessivos, resultando em um consumo maior de bateria do que o esperado.

Ao ultrapassar esse limite, o aplicativo pode ser removido das seções de recomendações e destaques da Play Store — onde os usuários geralmente descobrem novos apps e jogos.

“Em alguns casos, também podemos exibir um aviso na página do seu aplicativo na loja para informar os usuários de que ele pode fazer com que a bateria do dispositivo deles descarregue mais rapidamente”, informou o Google em comunicado.

Um exemplo de aviso compartilhado pela big tech que deve aparecer na Play Store diz:

“Este aplicativo pode consumir mais bateria do que o esperado devido à alta atividade em segundo plano.”

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A mudança entra em vigor em 1º de março de 2026, dando aos desenvolvedores tempo para implementar as correções necessárias e otimizar o consumo de energia dos aplicativos.

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