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10 lugares de acesso limitado que podem ser vistos pelo Google Earth

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 03 de Fevereiro de 2023 às 12h00

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Reprodução/Google Earth
Reprodução/Google Earth
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O Google Earth é uma excelente ferramenta para pessoas curiosas. O serviço de imagens por satélite possibilita visitar qualquer lugar rapidamente e ter uma vista aérea da região. Além do próprio endereço de casa e de lugares famosos, a ferramenta é muito usada para desbravar locais proibidos ou com acesso limitado.

Usinas abandonadas, ilhas e bases militares são alguns dos destinos proibidos para turistas que podem ser visualizados com imagens do Google. Veja, a seguir, locais de acesso limitado que estão presentes no Earth. Para acessá-los, basta inserir as coordenadas mencionadas na busca do aplicativo.

1. Centro de Lançamento de Alcântara

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O Centro de Lançamento de Alcântara, no estado do Maranhão, é uma base aérea da Agência Espacial Brasileira (AEB) que funciona como ponto de lançamento de foguetes. O local é considerado um dos principais centros para essa função no hemisfério Sul — a proximidade com a linha do Equador permite economia de combustível, por exemplo.

A base de Alcântara é um lugar de acesso restrito, mas é possível dar uma olhada nas instalações pelo Google Earth. A vista aérea permite visualizar pistas de pouso, estações de lançamento e hangares.

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2. Ilha da Queimada Grande

Mais um local de difícil acesso no Brasil, a Ilha da Queimada Grande está localizada no litoral do estado de São Paulo, a 35 km da costa de Itanhaém e Peruíbe. Porém, a distância não é o maior problema nesse caso: trata-se da segunda ilha com maior densidade de cobras no mundo.

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Uma das espécies, a jararaca-ilhoa, é endêmica no local e considerada uma das serpentes mais perigosas que existem para humanos. O acesso à ilha é proibido, limitado a pesquisadores, e a região é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

3. Fort Knox

Partindo para lugares fora do Brasil, o Fort Knox fica localizado no estado de Kentucky, EUA. A cidade abriga o United States Bullion Depository, cofre com a maior reserva de ouro do país, além de outros objetos considerados de valor alto.

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O local tem diversas camadas de proteção a ataques, mas ainda é possível ver a base pelo Google Earth.

4. Área 51

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A Área 51 é outra base militar que reúne diversos mistérios. Mantida em sigilo pelo governo dos EUA durante décadas, o local abastece teorias da conspiração sobre o armazenamento de objetos voadores não identificados (OVNIs), e ainda tem acesso proibido ao público geral.

O lugar, inclusive, não podia ser fotografado por satélites ou imagens aéreas até 2018, quando foi disponibilizado no Google Earth. A visita pelo aplicativo revela pistas de pouso e alguns edifícios da base, mas nada é muito diferente de outros locais militares.

5. Usinas nucleares de Chernobyl e Fukushima

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O acidente nuclear da usina de Chernobyl, na Ucrânia, ocorreu em 1986 após explosões em um dos reatores, causados por uma violação dos protocolos de segurança. As cidades nos arredores precisaram ser evacuadas e a usina ainda continua abandonada. Pelo Google Earth, é possível passar pelo local.

A ferramenta do Google também permite visualizar a usina de Fukushima, no Japão. O acidente nuclear causado por um maremoto em 2011 transformou a região no local com maiores níveis de radiação superficial no mundo.

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6. Santuário de Ise

O Santuário de Ise, no Japão, é um dos principais templos da religião xintoísta no país. A construção é dedicada a Amaterasu, deusa do sol, e é amplamente conservada: a cada 20 anos, todo o local é reconstruído.

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O acesso ao santuário principal é restrito, bloqueado por muros, e visitantes não podem se aproximar ou tirar fotos. O Google Earth exibe a vista aérea do local.

7. Monte Mabu

Esse local aparece na lista por um motivo muito especial: a floresta tropical do monte Mabu, em Madagascar, só foi descoberta devido ao Google Earth. Um grupo de pesquisadores identificou um padrão similar ao de outra floresta próxima, em 2005, e conseguiu conhecê-la em uma expedição três anos depois.

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O monte Mabu conserva a maior floresta tropical de média altitude da África, a 1.700 metros acima do nível do mar. Pelo difícil acesso, o ecossistema não recebia interferência humana e novas espécies foram descobertas no local, que recebeu o apelido de “Floresta do Google”.

8. Cofre de sementes de Svalbard

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O cofre de sementes de Svalbard, na Noruega, é uma construção de concreto sobre uma montanha de gelo que abriga mais de um milhão de amostras de sementes por todo o mundo. No caso de uma catástrofe que afete os biomas de uma região, é possível recorrer ao cofre para replantá-las.

A construção é quase inteiramente subterrânea, apenas com uma fachada visível, mas o acesso é muito limitado. Por isso, vale a pena usar o Google Earth se quiser conhecer o banco de sementes (e torcer para não ser usado).

9. Cavernas de Lascaux

As cavernas de Lascaux, na França, conservam pinturas rupestres de até 17 mil anos atrás. Até a década de 1960, era possível visitar o local, porém a presença de mofo e deterioração por gás carbônico foram motivos para limitar o acesso somente a pesquisadores.

O governo francês construiu três réplicas das grutas abertas para turistas e uma visita por realidade virtual, mas o local original só pode ser visto pelas imagens de satélite.

10. Ilha da Sentinela do Norte

A Ilha da Sentinela do Norte faz parte da baía da Bengala, na Índia, e abriga um dos grupos mais isolados do mundo. Os sentinelenses, como a população local é chamada, não possuem contato com estrangeiros e respondem às tentativas de visitas com hostilidade.

O local é considerado uma região autônoma da Índia, mas o acesso é proibido por lei para conservar a cultura da população.