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6 coisas descobertas por acidente no Google Earth

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 22 de Janeiro de 2023 às 12h00

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Montagem: Caio Carvalho/Canaltech
Montagem: Caio Carvalho/Canaltech

O Google Earth é um grande aliado para quem procura explorar sem sair de casa. Em alguns casos, a persistência dá certo: usuários já conseguiram descobrir lugares e cenários inéditos pela plataforma, por acidente ou não, e ainda podem ser acessados pelas imagens de satélite.

Algumas das revelações mais surpreendentes incluem florestas desconhecidas, formações rochosas e até esqueletos com quase dois milhões de anos de existência. Confira, a seguir, as principais explorações feitas com a ajuda do Google Earth.

1. Floresta tropical

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  • Localização: 16° 17' 56" S, 36° 23' 44" E

Em 2005, um grupo de pesquisadores liderado por Julian Bayliss identificou, pelo Google Earth, uma região no Madagascar muito similar a uma floresta visitada anteriormente. Em 2008, uma expedição constatou que o Monte Mabu conservava uma floresta tropical nunca registrada.

A 1.700 metros acima do nível do mar, o monte abriga a maior floresta tropical de média altitude da África. As expedições locais resultaram na descoberta de mais de dez novas espécies, além da identificação de grupos em risco de extinção. Anos depois, o mesmo Julian Bayliss usou o mesmo método para descobrir outra floresta tropical intacta no Monte Lico.

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2. Esqueleto

As Cavernas Sterkfontein, ou “Berço da Humanidade”, na África do Sul, são um sítio arqueológico no qual a primeira ossada de um australopiteco adulto foi encontrada. Com a ajuda do Google Earth, pesquisadores conseguiram mapear mais cavernas e descobriram a ossada de um hominídeo com quase 2 milhões de anos.

O professor Lee Berger, da Universidade de Witswatersrand, em Johannesburgo, iniciou um projeto para mapear e identificar possíveis locais com ossadas na região. Em uma das explorações, seu filho encontrou a clavícula de uma espécie de hominídeo, denominada Australopithecus sediba, com idade de aproximadamente 1,977 milhão de anos.

3. Maior arco natural do mundo

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  • Localização: 24°41'15.80" N, 106°47'59.94" E

Até 2009, o posto de maior arco natural do mundo era ocupado pelo Landscape Arch, em Utah, EUA, com 88,4 metros de comprimento. Com uma pesquisa pelo Google Earth, a Natural Arch and Bridge Society (NABS, ou “Sociedade dos Arcos Naturais e Pontes”, em tradução livre) descobriu um fenômeno geológico do tipo muito maior na China.

A ponte Xianjin, na província autônoma de Quancim, foi descoberta e medida em 2010, a partir de uma expedição do NABS. Com 121,9 metros de comprimento, o local tornou-se o maior arco natural do planeta.

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4. Olho Misterioso

  • Localização: 34°15'07.8" S, 58°49'47.4" W

Essa ilha localizada no Delta do Paraná, na Argentina, foi descoberta pelo diretor de cinema Sergio Neuspiller enquanto buscava por novos espaços para gravar um filme de terror. O formato chama a atenção: o lago e a porção de terra possuem formato de círculo, mas o lugar gira no próprio eixo com o passar do tempo.

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Há uma teoria de que a movimentação acontece devido às correntes de água, mas o resultado ainda intriga pesquisadores e visitantes. Por conta disso, o local recebe nomes como “Olho Misterioso”, “Olho raro” e “Olho do Delta”.

5. Guardião de Badlands

  • Localização: 50° 0'38.20"N, 110° 06' 48.32"W

Durante uma navegação pelo Google Earth, um usuário encontrou uma formação rochosa em Alberta, no Canadá, muito similar ao perfil de um rosto humano. Posteriormente, uma votação local elegeu o nome de “Badlands Guardian” para o vale.

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Apesar de servir como inspiração para teorias sobre alienígenas, o local é mais um exemplo de pareidolia: fenômeno psicológico no qual a mente humana identifica padrões de formatos, principalmente rostos, quando não existem em um objeto.

6. Reencontro com a família

Quando criança, o empresário indiano Saroo Brierley perdeu-se de seu irmão, pegou um trem errado e foi parar em uma região a mais de mil quilômetros da sua vila natal. Brierley foi adotado por australianos e demorou 25 anos para reencontrar a família biológica.

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Sem saber o nome da vila natal, usou o Google Earth para tentar recriar os caminhos da linha de trem. A história foi retratada no livro A Longa Estrada Para Casa, de Saroo Brierley, e posteriormente adaptada para o cinema no filme Lion: Uma Jornada Para Casa, de 2016, com seis indicações ao Oscar.