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Google Mensagens começa a liberar criptografia de ponta a ponta para todos

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 16 de Junho de 2021 às 10h02

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Reprodução/Google
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No ano passado, o Google Mensagens recebeu as mensagens RCS que traz entre suas características a criptografia de ponta a ponta. Com o recurso, diálogos entre duas pessoas ficam protegidos e isso dificulta tentativas de interceptação do conteúdo, bem nos moldes de WhatsApp e Telegram. Finalmente, a camada de segurança sai do beta e logo alcançará todos os usuários.

Criptografia de ponta a ponta é a garantia de que somente o destinatário será capaz de acessar o conteúdo (seja texto ou mídia). O Google Mensagens adota o protocolo de proteção do Signal e destrincha aspectos técnicos em um documento oficial.

Para funcionar, o mecanismo de proteção precisa que ambos os integrantes da conversa estejam com Wi-Fi ou redes móveis habilitadas, visto que o recurso não funciona nas mensagens SMS ou MMS. A versão web do mensageiro tem suporte para a criptografia e, vale lembrar, tal proteção não está disponível para conversas em grupo.

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Sempre que uma conversa estiver protegida com criptografia de ponta a ponta, o Google Mensagens indicará através de um ícone de cadeado na barra superior e em outros elementos do mensageiro (como no botão “Enviar”). Uma vez ativado no aparelho, o app priorizará o envio de mensagens pela internet. Se o celular ficar sem conexão, a plataforma vai reter o envio da mensagem até a ligação com a internet ser reestabelecida.

Segundo o Google, a chave que decodifica as mensagens são recriadas a cada envio. Ela não é compartilhada com o Google de nenhuma forma e, por isso, seu tratamento é totalmente local. Além disso, o código é excluído do dispositivo do remetente quando a mensagem criptografada é criada, bem como do celular do destinatário, logo quando é descriptografada.

Se surgir alguma desconfiança, é possível conferir se o destinatário detém o mesmo número de criptografia — assim como no WhatsApp e Telegram. Assim, ambos poderão ter certeza de que o papo está devidamente protegido a qualquer instante.

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O Google não deu detalhes quanto à distribuição, portanto é provável que não existam restrições. Sendo assim, fique de olho no mensageiro e em atualizações pendentes na Play Store, se for do seu interesse.

Fonte: Google, 9to5Google