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Google é novamente processada por rastrear usuários sem permissão

Por| 17 de Julho de 2020 às 10h30

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Reprodução/Reuters
Reprodução/Reuters
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Nesta semana, o Google passou a ser processado novamente por violar, mais uma vez, as leis federais de escutas telefônicas e de privacidade nos EUA. Vale lembrar que a empresa já havia sido acusada em junho deste ano por supostamente coletar dados no modo anônimo do navegador Google Chrome.

Apresentada em um tribunal federal da Califórnia, o processo alega que o Google rastreia e coleta a atividade de aplicativos, mesmo depois de os usuários desativarem o rastreamento na internet e nas configurações da Conta Google. Para a coleta, a empresa faria uso de um conjunto de ferramentas de software (da sigla "SDK") chamada Firebase, geralmente usada por desenvolvedores para armazenar dados, enviar notificações e anúncios e rastrear cliques.

Segundo descrição do processo, a gigante de Mountain View "utiliza o SDK Firebase para continuar interagindo com os aplicativos, incluindo visualização, criação ou compartilhamento do conteúdo". Basicamente, isso quer dizer que o Google vê o que você navega, cria, pesquisa e compartilha online em aplicativos no celular.

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"Mesmo quando os consumidores seguem as próprias instruções do Google e desativam o rastreamento de atividade na Web e de apps, o Google continua a interceptar o uso de aplicativos e as comunicações de navegação e informações pessoais", afirma o processo. A empresa ainda não se posicionou publicamente sobre a acusação.

Privacidade comprometida

Há pouco mais de um mês, a empresa foi processada por supostamente rastrear dados indevidamente e sem permissão dos usuários por meio do modo de Navegação anônima do navegador Google Chrome.

Embora a navegação anônima afirme que sua atividade poderá ficar visível para sites, fornecedor de serviços de internet e entidade empregadora ou escola, na teoria, o Chrome não deveria guardar informações relacionadas aos sites que você frequenta, como cookies e dados internos, além de registros introduzidos em formulários e histórico de navegação.

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Fonte: Reuters