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Firefox 111 lança "VPN de e-mail" e expande sistema antirrastreamento

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 14 de Março de 2023 às 15h01

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Mozilla/Divulgação
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A Mozilla liberou o Firefox 111 com poucas novidades visíveis para o usuário, mas algumas mudanças na parte técnica. A principal introdução é o lançamento do redirecionador de e-mails para todos, uma espécie de camuflagem de endereço, e a extensão do sistema antirrastreamento para o Android.

Usuários do Firefox Relay, serviço de redirecionamento de e-mails para evitar spam, poderão criar máscaras diretamente no gerenciador de credenciais do Firefox. Esse recurso impede que o usuário tenha sua caixa de entrada abarrotada de propaganda ao filtrar apenas o que interessa.

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A organização diz que a ferramenta solicitará que os usuários usem um dos endereços de e-mail fake existentes ou criem um novo para determinados sites. O serviço de mascaramento oferece cinco endereços de e-mail gratuitamente, e conta com uma assinatura premium para quem precisa de endereços ilimitados.

O redirecionamento poderá ser configurado para o usuário e pode barrar a maior quantidade de conteúdos promocionais, de sites de comércio eletrônico e tentativas de golpe. Além disso, deve dificultar para criminosos o acesso ao seu e-mail oficial, já que ele será mascarado com o Firefox Relay.

Impeça rastreamento no Android

A nova versão do Firefox também começa liberar o Total Cookie Protection (TCP) para o Android, que será ativado por padrão para impedir o rastreamento entre sites. Dessa forma, os cookies não poderão repassar dados coletados sobre seu comportamento de navegação para uso em publicidade direcionada, como nas redes sociais.

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O TCP foi introduzido pela primeira vez em 2021, mas era limitado ao modo de proteção de rastreamento aprimorado do Firefox. Agora, ele deve expandir isso para todos os usuários, inclusive nos celulares.

Vale lembrar que a medida não vai liberar totalmente o navegador dos cookies. Em vez disso, o app manterá uma espécie de "pote de cookies" separado do restante para que cada site só possa acessar dados próprios, sem pegar emprestado informações de outros.

Mais segurança para webapps

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Os webapps rodando no Firefox também poderão usar a nova API de armazenamento de sistema de arquivos em sandbox. Isso deve permitir guardar dados com mais segurança em um espaço fechado, sem acesso de terceiros. O Firefox 111 recebeu, ainda, suporte às seguintes opções de CSS: color(), lab(), lch(), oklab() e oklch().

No Linux, foi introduzida melhor nomeação de fluxos PulseAudio de elementos de mídia. O app agora garante que usuários do KDE escolham como vão personalizar sua janela (CSD decoration) com botões de minimizar/maximar ao usar a barra de título ajustável.

Também foi corrigido uma série de recursos relacionados ao Wayland que causavam oscilações nos menus de contexto. O Wayland é um protocolo de computador que especifica a comunicação entre o servidor gráfico e o usuário do Linux.

Todas as novidades foram liberadas no Firefox 111 para Windows, para macOS e para Linux. A versão para Android também deve chegar em breve, mas aparentemente ainda não está disponível para todos. O aplicativo mais recente pode ser atualizado a partir do anterior ou baixado diretamente do site da Mozilla.

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O Firefox 110 foi lançado em 15 de fevereiro para o públicoe trouxe melhorias de desempenho para o WebGL, uma API em JavaScript utilizada para renderização de gráficos 2D e 3D em páginas da internet. A ferramenta de migração passou a aceitar também dados vindos dos rivais Opera, Opera GX e Vivaldi.