Facebook vai dar bônus para compensar atraso em pagamentos de caçadores de bugs
Por Felipe Gugelmin | Editado por Claudio Yuge | 13 de Julho de 2021 às 19h30
Uma das maiores redes sociais do mundo, o Facebook possui um sistema que paga caçadores de bugs pela descoberta de falhas que possam comprometer a segurança de seus usuários. No entanto, nem sempre a empresa é capaz de atender todos os participantes com rapidez, motivo pela qual ela anunciou um novo sistema de bônus baseado em seu tempo de resposta.
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Na prática, quanto mais tempo uma contribuição demorar para ser analisada, reproduzida e corrigida, mais o responsável por sua descoberta vai receber. A companhia pretende oferecer um adicional de até 10% sobre o valor que seria pago normalmente como uma recompensa pela paciência dos participantes.
“Enquanto queremos ser minuciosos em nossa triagem, entendemos que esperar por uma decisão generosa pode ser frustrante”, afirmou o Facebook em um comunicado. Com a decisão, a companhia também pretende incentivar que os relatos enviados a ela se tornem mais completos e tragam instruções mais detalhadas sobre como reproduzir as falhas encontradas.
Veja como funciona o novo sistema de bônus:
- 5% de bônus para pagamentos feitos após 30 dias, mas antes de 60 dias, do relato ser registrado;
- 7,5% de bônus para pagamentos feitos após 60 dias, mas antes de 90 dias;
- 10% pagamentos feitos após 90 dias (ou mais).
Segundo a empresa, o maior bônus deve ser atribuído em ritmo mais pontual, visto que ele está relacionado a tipos de ameaça mais raros e complexos de analisar e solucionar. “O tempo é calculado a partir do momento em que o último detalhe requisitado para uma reprodução bem-sucedida e o impacto inicial estimado é enviado pelo pesquisador”, explica a rede social.
Caso um relato de bug exija que novos comentários sejam feitos, o contador de tempo vai ser ajustado conforme o necessário. Em uma publicação realizada em novembro de 2020, o Facebook afirmou que desde 2011 já pagou mais de US$ 11,7 milhões (R$ 60 milhões) em recompensas e que mais de 50 mil pesquisadores de 107 países já participaram do programa, sendo que 1,5 mil deles já receberam pagamentos por suas contribuições.
Fonte: Facebook