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Duolingo vai ganhar cursos de zulu, xhosa, maori e outras línguas quase extintas

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 16 de Setembro de 2021 às 11h11

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Reprodução/Duolingo
Reprodução/Duolingo

O aplicativo de idiomas Duolingo anunciou o lançamento de cinco novos cursos: maori (Nova Zelândia), crioulo haitiano (Haiti), tagalo (Filipinas), zulu e xhosa (África do Sul). A curiosidade é porque estes são idiomas pouco conhecidos ou ameaçados de extinção devido ao baixo número de falantes nativos. A ideia do Duolingo é ajudar a disseminar essas línguas e ajudar a proteger todas as culturas em volta delas.

O aplicativo já contava com alguns idiomas minoritários em seu catálogo, como havaiano, navajo, escocês gaélico, irlandês, galês, guarani e iídiche — este último lançado no início de 2021. Agora, as novas línguas chegam para se somar aos 100 outros cursos que englobam mais de 40 idiomas disponíveis no app.

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Conforme a diretora de marketing do Duolingo no Brasil, Analigia Martins, o ato de aprender idiomas vai além de compreender a língua, pois envolve a interpretação cultural e a valorização do passado. "E não há maneira melhor de manter estas culturas vivas do que tornar o seu idioma acessível para todos, com diversão, eficácia e motivação, que são os pilares do Duolingo", conclui.

Para evitar a extinção

Desenvolvido em parceria com a ONG Nal'ibali, os idiomas sul-africanos zulu e xhosa terão uma metodologia diferente de aprendizado, afinal são línguas com características únicas: o clique. Para falar, o interlocutor precisa fazer sons semelhantes a estalos com a boca em muitas palavras, o que a faz ser considerada uma das línguas mais difíceis do mundo em termos de pronúncia. O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela é originário do povo que fala xhosa, embora seja uma minoria étnica no país.

Veja um exemplo de uma falante nativa deste fascinante idioma:

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Já o maori é uma língua antiga falada por habitantes indígenas dos arquipélagos da Nova Zelândia. Sabe o filme Moana, da Disney? O povo dela eram os maoris, que migraram da região da Polinésia para outras ilhas carregando consigo a sua linguagem e a riqueza cultural.

Por enquanto, os cursos serão voltados para falantes do inglês e devem ser liberados no início de 2022. Não há previsão de lançamento no Brasil nem na língua portuguesa.