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Bard terá novo modelo de linguagem, afirma CEO do Google

Por  • Editado por Douglas Ciriaco | 

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Mojahid Mottakin/Unsplash
Mojahid Mottakin/Unsplash
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O Bard deve mudar seu modelo de linguagem para uma alternativa mais rápida. Isso significa que a inteligência artificial do Google deixaria a LaMDA de lado para adotar o PaLM nos próximos dias.

A informação foi dada pelo próprio CEO do Google, Sundar Pichai, durante o podcast Hard Fork, do The New York Times. Quando questionado sobre o sentimento em relação às críticas após o lançamento do Bard, Pichai disse ter “modelos mais capazes”.

“Em breve, quando isso for lançado, atualizaremos o Bard para alguns de nossos modelos PaLM mais capazes, o que trará mais capacidades em raciocínio e codificação”, garantiu.
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Para enfatizar a diferença, Pichai disse que o treino do LaMDA envolveu 137 bilhões de parâmetros no ano passado. Já o PaLM teria sido treinado com cerca de 540 bilhões de parâmetros. Como são números de 2022, existe a possibilidade de ambos terem evoluído, mas a discrepância da quantidade revela o poder maior.

Modelo com mais precisão e desenvoltura

Além da capacidade técnica, o PaLM deve ser capaz de oferecer respostas mais precisas, embasadas e completas. Hoje, o algoritmo do LaMDA já tem boa capacidade de apresentar soluções, inclusive indicando múltiplas respostas para a pessoa escolher a melhor, mas ainda não parece ser o suficiente.

O CEO do Google se mostrou pouco preocupado com a rapidez de desenvolvimento em comparação com os concorrentes. Isso porque, segundo explicou, ele já sabia desde a estreia do Bard que a IA rodando o LaMDA era inferior ao que poderia ser feito.

A ideia era apresentar o modelo com brevidade para o usuário testar e fornecer o feedback sobre a modelagem. A partir dessas interações, seria possível criar uma análise sob questões de qualidade e segurança da IA.

Segurança para bater os concorrentes

Sobre a segurança, o executivo garantiu que é a prioridade no momento. Pichai disse não querer um modelo que não pudesse lidar bem com isso. “Teremos modelos ainda mais capazes para mostrar ao longo do tempo. Mas não quero que seja apenas quem está lá em primeiro, pois acertar é muito importante para nós", declarou.

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Será que o modelo mais rápido pode ajudar o Bard a ser a IA generativa mais otimizada da atualidade? No momento, o sistema do Google parece estar sob desconfiança do mercado após uma apresentação duvidosa e uma fase de testes bem “ok”.

O setor de inteligência artificial passa por um delicado momento, quando mais de 2500 profissionais de TI, engenheiros de IA, empresários e autoridades assinaram uma carta aberta pedindo uma pausa de seis meses no desenvolvimento de tais tecnologias. O motivo seria a necessidade de se criar regras de segurança aplicáveis a todo segmento, como forma de evitar IAs inapropriadas ou fora de controle.

Fonte: The New York Times