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Apple Pay pode permitir compras parceladas para donos de iPhone do mundo inteiro

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 19 de Julho de 2021 às 17h53

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Embora o crediário seja algo comum por aqui, com prestações a perder de vista, é algo pouco usual lá fora, especialmente nos Estados Unidos. Essa modalidade é chamada no exterior de “buy now, pay later” (BNPL) e está ganhando a atenção do mundo em tempos de pandemia, queda na renda e crise econômica.

A Apple deve entrar nessa onda para oferecer esse sistema aos seus consumidores. Em parceria com o banco Goldman Sachs, a empresa pretende transformar cada transação do Apple Pay em uma espécie de crediário, mesmo sem a necessidade de um cartão da Maçã. O plano abrangeria compras em ambientes virtuais na internet ou aquisições em lojas físicas.

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O objetivo da companhia é concentrar as compras pelo seu sistema de pagamento, sem a necessidade de uso de PayPal, PagSeguro ou outros serviços que possibilitam as compras parceladas. E a Maçã tem um trunfo fundamental: um ecossistema com milhões de dispositivos em todo o planeta.

De imediato, serão duas modalidades oferecidas:

  • Apple Pay in 4: permite o pagamento sem juros de qualquer objeto ou serviço em até quatro parcelas durante duas semanas.

  • Apple Pay Monthly Installments: o valor da compra é diluído ao longo de meses, porém com acréscimo de juros.

Em qualquer uma das escolhas, não será necessária verificação prévia de crédito. Em alguns planos, não haverá cobrança de juros por atraso no pagamento nem taxas de processamento, o que pode ser benéfico para os comerciantes. Por falar nas taxas, não há informação de qual percentual a empresa praticará para quem não tiver como arcar.

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A questão da incidência de juros pode ser algo complicado para a companhia, afinal cada país pode exigir uma taxação diferenciada. Aqui no Brasil, por exemplo, os valores praticados para o consumidor já consideram as taxas aplicadas ao crediário e sobre o possível risco do calote.

Por enquanto, ainda não há uma previsão de quando a Apple pretende lançar o serviço, afinal tudo não passa de rumor por enquanto. Com a popularização do BNPL, possivelmente não deve levar muito tempo para todos terem acesso.

Mais vinculação ao ecossistema

No exterior, essa prática tem sido vista com desconfiança pelo mercado. A gigante de Cupertino, que já é acusada de ser uma empresa monopolizadora, supostamente teria controle sobre mais um aspecto da vida dos seus usuários: as finanças.

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Hoje, a companhia recebe uma porcentagem das transações feitas com o Apple Pay, o que gera uma receita adicional de mais de US$ 50 bilhões por ano, segundo a Bloomberg. Além de proporcionar uma nova fonte imensa de receita, o crediário da Apple pode fazer com que muita gente se endivide. Se no Brasil, com quase um século de crediário, as pessoas ainda se descontrolam, imagine em países onde isso seria uma novidade.

Já está pronto para solicitar o seu crediário da Apple? Comente com suas impressões no campo abaixo.

Fonte: Bloomberg