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App usa IA para facilitar acesso a exercícios físicos durante a pandemia

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 27 de Maio de 2021 às 18h15

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Divulgação/Freeletics
Divulgação/Freeletics

Um dos maiores problemas decorrentes do isolamento social é a falta de exercícios físicos. Do dia para a noite, as pessoas precisaram se trancar em casa e interromper a prática de atividades em academias, parques e locais fechados. Foi aí que os aplicativos entraram em campo para auxiliar as pessoas a se manterem mais saudáveis.

Muitas empresas que já ofereciam serviços à distância para quem quer se manter sarado longe do ambiente das academias viram sua base de clientes explodir na pandemia. E tem para todo o tipo de gosto: desde os que oferecem videoaulas para serem replicadas em casa e até os que usam inteligência artificial (IA) para montar treinos personalizados com base na necessidade do cliente.

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Um exemplo é o Freeletics, um dos pioneiros no segmento de prática esportiva à distância, cuja base de clientes contou com um aumento de um milhão de novos usuários brasileiros durante a quarentena forçada. O aplicativo alemão já soma mais de 3,6 milhões de pessoas por aqui, o que faz do Brasil um dos principais mercados para a companhia.

Em média, segundo dados da plataforma, os brasileiros que acessam tem uma idade média de 27 anos, querem queimar gordura, ganhar músculos e melhorar o condicionamento físico. A maioria (26,31%) só treina uma vez por semana, entre 18h e 19h, mas isso deve ser melhor do que nada, não é?

O app usa IA para montar combinações de treinos específicos para cada usuário, com base nas informações processadas pelo algoritmo. Ao se inscrever, a pessoa preenche dados como idade, peso, altura e objetivo: perder peso, aliviar estresse, aumentar a resistência e melhorar sua força mental. Dá até para definir se tudo será feito em casa, com ou sem equipamentos, ou ao ar livre. A partir disso, é só deixar a tecnologia cuidar do resto e seguir à risca o treino.

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Segundo a companhia, os planos de treinamento podem ser ajustados à realidade das pessoas, o que ajuda a manter o foco. “O algoritmo integra a orientação e as percepções de uma equipe de cientistas esportivos reais para oferecer uma experiência de treinamento holística e um treinador pessoal ainda mais verdadeiro dentro do próprio bolso”, destaca Daniel Sobhani, CEO do Freeletics.

Exercícios sim, mas com cautela

A prática de exercícios físicos em casa é recomendada para evitar a exposição ao vírus da COVID-19 e ajudar na manutenção da saúde mental, porém precisa ser feita sob supervisão de um médico ou profissional de educação física. Isso porque, se os movimentos forem feitos de forma errada, podem causar mais malefícios do que benefícios.

O ortopedista Tales Ruiz destaca que cresceu a incidência de pessoas com dores durante a pandemia porque fazem exercícios de qualquer jeito. “Muita gente pesquisa na internet ou assiste a vídeos no YouTube e se acha apta para realizar atividades físicas, mas acabam contraindo lesões”, destaca.

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Ele reforça que tudo deve ser feito de modo correto, evitando improvisos. “Na academia, os equipamentos são construídos para exercitar aquele músculo específico. Se você não tem halteres em casa, o melhor é fazer exercícios de fortalecimento no solo, em vez de tentar pegar um saco de arroz, por exemplo, ou adaptar objetos que não foram feitos para a prática esportiva”, explica Ruiz.

Independentemente de qual for seu objetivo, é importante começar devagar, caso contrário o dia seguinte vai ser bem difícil, com muitas dores e desânimo para continuar com as atividades físicas. Alongue-se antes e após as sessões e pare imediatamente se sentir muita dor. E aí, vamos treinar?

Você já experimentou os exercícios online? Consegue manter a rotina ou acaba deixando de lado? Deixe seu comentário logo abaixo e compartilhe sua opinião.