Após pressão, YouTube amplia teste com ferramenta "anti-spam" nos comentários

Comentários maliciosos e spam de anúncios falsos são um problema no YouTube há anos e, após forte pressão de criadores de conteúdo, a empresa enfim incrementou as restrições para a seção. Recentemente, a companhia voltou a testar um recurso nativo para ajudar youtubers a limparem a parte de comentários de perfis falsos.

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As queixas partiram de grandes nomes da plataforma, como Linus Tech Tips e Marques Brownlee. Em vídeo, ambos criticam o YouTube por não dar a devida atenção para o problema, que há anos se desenrola e se torna cada vez pior, com golpes mais refinados e recorrentes.

Segundo os criadores, o spam de comentários é o principal problema. Contas automatizadas atuam em conjunto para dar relevância para um post específico, abusando do sistema de “comentário mais relevante” (baseado na quantidade de “Gostei”) para colocar anúncios falsos no topo.

Dependendo do canal, a abordagem dos bots mudam. No vídeo de Linus Sebastian, ele ressalta que os comentários mais recorrentes são de esquemas envolvendo criptomoedas ou sorteio de peças de computador, enquanto a seção do canal de Brownlee é lotada de sorteios em dinheiro, perfis falsos que se passam por ele e links para conteúdo adulto.

Como funciona a ferramenta?

A ferramenta experimental anti-spam do YouTube permite que o criador de conteúdo aumente a rigidez de mecanismos de verificação de comentários para tentar reduzir a quantidade de posts maliciosos. O recurso coloca comentários “potencialmente inapropriados” em “quarentena” para uma revisão mais cautelosa e, quando a função experimental está ativada, o monitoramento automático fica ainda mais severo.

Segundo um porta-voz do YouTube ouvido pelo The Verge, a opção de maior rigidez foi adicionada em dezembro de 2021 já está em fase experimental. Devido à reação rápida, aparentemente a plataforma está atenta às reclamações do público acerca do problema de spam nos comentários.

A ativação do recurso fica a critério do dono do canal, que pode gerenciar a seção de comentários.

Fonte: The Verge