Android 14 mostra tempo de uso de tela com mais destaque

O Android 14 deve voltar a exibir a informação sobre o tempo de tela em área nobre do sistema. O dado voltará para as estatísticas de uso da bateria, um local bastante frequentado para se descobrir o que está drenando a energia do celular.

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O Google removeu essa informação do local no Android 12, o que causou uma certa estranheza. Em vez de mostrar o uso da bateria desde a última carga completa, o sistema passou a exibir apenas dados sobre as últimas 24 horas. Os dados de tela foram realocados como se tivessem tido sua importância diminuída.

A métrica é usada para identificar quanto tempo a bateria de um celular dura em uso ativo, ou seja, enquanto está com a tela ligada. Há outros fatores que impactam nisso, como o uso de apps e o aquecimento do aparelho, mas analisar o tempo de tela é crucial para a compreensão.

Agora, a prévia do Android 14 para desenvolvedores deve promover o redesenho acima da página de uso da bateria. A informação "tempo de tela desde a última carga" deve voltar a ficar em evidência mais uma vez, posicionada acima do uso da bateria pelos apps.

Informações sobre bateria renovadas

Esta página renovada também terá um menu suspenso que exibirá o uso da bateria por aplicativos e demais elementos do sistema. Estas informações já estavam presentes antes, mas agora podem ser acessadas mais facilmente com essa realocação.

É claro que esta é uma mudança singela para o usuário comum, mas deve ser celebrada por entusiastas e quem trabalha com reviews de aparelhos — a equipe do Canaltech agradece. Se após um tempo você notar uma queda no tempo de tela ativa, pode significar que a sua bateria está perdendo sua capacidade.

O Android 14 foi lançado ontem (8) como uma prévia apenas para desenvolvedores. Ainda há muito o que se descobrir, mas já deu para identificar algumas mudanças interessantes, como um sinalizador que pode liberar o login com duas contas em um mesmo aplicativo. É provável também que o sistema permita a exclusão de aplicativos instalados de fábrica, os chamados bloatwares, como forma de ampliar o armazenamento nos dispositivos.

Fonte: 9to5Google