Realme homologa celular 5G na Anatel e deve ter mais lançamentos no Brasil
Por Felipe Junqueira | 10 de Fevereiro de 2021 às 10h55
Mais um celular da Realme foi homologado na Anatel e deve ser anunciado em breve no Brasil. O Reame 7 5G é uma versão levemente diferente do modelo já à venda por aqui, com o suporte à quinta geração da banda larga móvel como destaque, mas ainda com outras vantagens.
- Realme 7 e 7 Pro chegam ao Brasil junto de fones e smartwatch; confira os preços
- Análise | Realme 7 Pro tem potência de sobra para ser destaque em 2021
O dispositivo passou com código de referência RMX2111, e a própria documentação já o identifica como Realme 7 5G. A aparência externa é praticamente idêntica à do Realme 7 4G, mas internamente o dispositivo traz novidades como taxa de atualização da tela ainda maior e um chipset diferente, com suporte ao 5G.
Tudo indica que esta variante é consideravelmente mais poderosa que a já disponível nas lojas brasileiras. A plataforma Helio G95, fabricada no processo a 12 nm, é substituída pela Dimensity 800U, de 7 nm. Além da tecnologia de produção mais atual, a velocidades dos núcleos mais potentes é maior, subindo de 2,05 GHz para 2,4 GHz (apesar de manter a arquitetura Cortex-A76).
Outra mudança está na tela, que mantém o painel IPS LCD e as 6,5 polegadas com resolução Full HD, mas aumenta a taxa de atualização para 120 Hz. Já na câmera, o Realme 7 à venda por aqui tem sensor principal de 64 MP, enquanto o 5G, curiosamente, reduz para 48 MP. O resto se mantém igual, incluindo a bateria de 5.000 mAh.
Diferenças na conectividade
Além do suporte à quinta geração da banda larga móvel, outra vantagem do Realme 7 5G é o uso de Bluetooth 5.1, em vez da versão 5.0. Não é uma mudança muito significativa, mas capaz de entregar conexão sem fio um pouco mais estável com dispositivos compatíveis. No Wi-Fi, nada muda.
O possível lançamento do Realme 7 5G no Brasil deve fazer parte da estratégia da companhia em oferecer um catálogo amplo em dispositivos compatíveis com a mais recente tecnologia de banda larga móvel. A questão é que o preço deve ficar bem maior, visto que lá fora o modelo mais avançado custa cerca de 40% a mais que o já disponível por aqui.
Segundo a documentação da Anatel, o aparelho será vendido com carregador e sem fone de ouvido e só haverá modelos importados no país. Bom lembrar que a homologação não é nenhuma garantia de que o produto será lançado no mercado nacional.