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Primeiro iPhone foi apresentado há 15 anos; veja o que mudou desde então

Por| Editado por Wallace Moté | 11 de Janeiro de 2022 às 16h13

Divulgação/Apple
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Em 9 de janeiro de 2007, Steve Jobs subiu ao palco em São Francisco, na conferência Macworld, para anunciar o seu primeiro celular, o iPhone. Ou seja, há 15 anos, uma das maiores revoluções da história aconteceu e mudou o mundo em que vivemos.

O dispositivo foi apresentado como uma opção mais inteligente e muito mais simples de ser utilizada que outros smartphones da época, como o Motorola Q, o Nokia E62 e os celulares da Blackberry.

Primeiro iPhone com sua tela de 3,5 polegadas, considerada grande para a época (Imagem: Divulgação/Apple)
Primeiro iPhone com sua tela de 3,5 polegadas, considerada grande para a época (Imagem: Divulgação/Apple)

Nesse caso, Jobs descreveu o iPhone como um misto de três novidades, que são "iPod widescreen com controles sensíveis ao toque”, "revolucionário telefone celular" e "comunicador de internet inovador", em uma apresentação que durou mais de uma hora.

O iPhone de 2007 trazia uma tela de 3,5 polegadas sensível ao toque, apenas um botão em toda a sua parte frontal, conhecido como "Home", até 16 GB de armazenamento interno e câmera traseira de 2 MP.

Mas o que mudou de lá pra cá?

15 anos depois, a Apple tem uma linha muito grande de celulares em diferentes categorias de preço, começando com o iPhone SE (2020), que é a opção mais barata da marca, e indo até o iPhone 13 Pro Max, o seu modelo mais avançado.

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A mudança que vai ser percebida mais rapidamente é o tamanho do telefone, com o iPhone 13 Pro Max sendo 4,5 cm mais alto e 1,7 cm mais largo, ao mesmo tempo que é 3,9 mm mais fino. Além disso, agora o smartphone é resistente à água e tem acabamento em aço inoxidável e vidro, contra o plástico do celular original.

iPhone 13 Pro tem traseira fosca e grande módulo para guardar suas câmeras traseiras (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)
iPhone 13 Pro tem traseira fosca e grande módulo para guardar suas câmeras traseiras (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

A tela agora é OLED, com quase o dobro do tamanho em polegadas, e muito mais definida, além de ter taxa de atualização de 120 Hz e com aproveitamento muito melhor. São três câmeras traseiras, todas de 12 MP, sendo uma principal, uma ultrawide e uma de zoom óptico de 3x, com uma frontal também de 12 MP. O celular agora traz um sistema de autenticação biométrica usando a geometria do seu rosto, o Face ID, recurso que era inimaginável de se ter em um celular naquela época.

Além disso, temos também outras novidades, como carregamento magnético sem fio por meio do MagSafe, som estéreo e o suporte a redes 5G – lembrando que o primeiro iPhone suportava apenas o 2G, chamado de GSM. Além disso, nessa geração, aconteceu a estreia da opção de 1 TB de armazenamento interno.

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E para o futuro?

Neste ano, a Apple deve revelar a linha iPhone 14, com o mais avançado sendo o iPhone 14 Pro Max. O novo celular pode trazer, de acordo com rumores, um novo design, inspirado no iPhone 4, com lateral em titânio e botões de volume circulares.

Conceito compara possível iPhone 14 Pro com furo de pílula com o atual iPhone 13 Pro (Imagem: Reprodução/Ian Zelbo)
Conceito compara possível iPhone 14 Pro com furo de pílula com o atual iPhone 13 Pro (Imagem: Reprodução/Ian Zelbo)

O entalhe no topo da tela deve ser deixado de lado, em prol de um furo em forma de pílula para guardar a câmera frontal e outros sensores para o Face ID.

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A gaveta para chip de operadora pode ser abandonada, sendo então o primeiro iPhone a ter suporte apenas ao eSIM. A câmera traseira principal pode evoluir para um sensor de 48 MP — 24x a resolução da câmera do primeiro iPhone —, o que deve trazer também o suporte para gravação de vídeos em 8K — enquanto o primeiro iPhone sequer era capaz de gravar vídeos.

No geral, porém, o que temos visto são evoluções de tecnologias já existentes, que foram possíveis justamente graças ao lançamento do primeiro iPhone e toda a revolução causada pela Apple na indústria de dispositivos móveis. Com isso, fica apenas a curiosidade sobre qual será o próximo dispositivo a romper paradigmas de uma forma tão profunda ao ponto de revolucionar não apenas a indústria a qual faz parte, mas o mundo como um todo.