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Forças Armadas dos EUA criam teste que detecta coronavírus 24h após o contágio

Por| 06 de Maio de 2020 às 15h21

Reprodução
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Com a luta constante contra o coronavírus, muitas pesquisas são feitas pelo mundo inteiro com o objetivo de dar a volta pro cima nessa situação. Na última sexta-feira (1), um novo teste foi divulgado por cientistas que trabalham para as Forças Armadas dos EUA. Esse novo teste poderia detectar a presença do vírus bem cedo, cerca de 24 horas após a infecção — antes que as pessoas apresentem sintomas e vários dias antes que um portador seja considerado capaz de espalhar para outras pessoas.

Basicamente, esse teste surgiu de um projeto criado pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada em Defesa das Forças Armadas dos EUA (Darpa), com o objetivo de diagnosticar rapidamente envenenamentos por germes ou guerra química, e foi reaproveitado às pressas quando a pandemia eclodiu. O novo teste deve ser apresentado para aprovação de uso de emergência (EUA) pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA dentro de uma semana.

Segundo o chefe do escritório de tecnologias biológicas da Darpa, Brad Ringeisen, embora a detecção pré-infecciosa melhore a eficiência dos programas de teste e rastreamento, deve esperar até que a aprovação do FDA seja feita para que o teste possa ser colocado em prática para comprovar exatamente com que antecedência detecta o vírus.

Brad Ringeisen diz, em entrevista ao The Guardian, que a abordagem de testes, que analisa a resposta do corpo ao combater a COVID-19, deve produzir resultados anteriores aos testes atuais que buscam o próprio vírus no nariz. A pesquisa por trás do desenvolvimento dos testes se tornará pública, com a expectativa de que as equipes colaboradoras das escolas de medicina de Mount Sinai, Duke University e Princeton publiquem on-line, permitindo que cientistas de todo o mundo experimentem métodos semelhantes.

Se for aprovado, o teste deverá começar a ser lançado nos EUA na segunda quinzena de maio. A aprovação não é garantida, mas os cientistas da Darpa estão entusiasmados com o impacto potencial, à medida que os governos diminuem os bloqueios em meio a preocupações sobre o controle de possíveis surtos de segunda onda.

Fonte: The Guardian via Futurism