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ANS torna obrigatória a cobertura de remédios contra asma e câncer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Novembro de 2022 às 12h20

Gargantiopa/Envato Elements
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Na última quarta-feira (9), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou que os planos de saúde passam a cobrir obrigatoriamente os tratamentos com medicamentos contra asma e câncer. A informação vem através de uma publicação do Diário Oficial da União.

Conforme aponta o relatório, o medicamento a ter cobertura obrigatória em tratamentos contra a asma é o Dupilumabe, que costuma ser utilizado para o tratamento de pacientes acima de 12 anos com dermatite atópica moderada a grave cuja doença não é adequadamente controlada com tratamentos tópicos, ou quando estes tratamentos não são aconselhados.

O Dupilumabe deve ser administrado através de injeção subcutânea, e pode ser autoadministrado pelo paciente, por um profissional de saúde ou administrado por um cuidador, após receber orientações de um profissional de saúde sobre as técnicas apropriadas.

Vale lembrar que o Dupilumabe é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo ou a qualquer excipiente da fórmula.

ANS torna obrigatória a cobertura de remédios contra asma e câncer (Imagem: Zozulinskyi/Envato)
ANS torna obrigatória a cobertura de remédios contra asma e câncer (Imagem: Zozulinskyi/Envato)

Por sua vez, os medicamentos utilizados contra o câncer, agora cobertos obrigatoriamente pelos planos de saúde, são orais: Niraparibe, Axitinibe (em combinação com Pembrolizumabe) e Levomalato de Cabozantinibe (em combinação com Nivolumabe).

O Niraparibe é usado em terapias de manutenção de pacientes adultas com carcinoma de ovário, da trompa de Falópio ou peritoneal primário avançado de alto grau, e é contraindicado nos casos de hipersensibilidade ao ingrediente ativo ou a qualquer um dos excipientes ou em caso de lactantes (amamentação durante o tratamento e até 1 mês após a última dose).

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Já o Axitinibe, em combinação com Pembrolizumabe, é indicado para tratamento de pacientes com carcinoma de células renais (CCR) avançado ou metastático, com risco prognóstico IMDC intermediário ou desfavorável. Enquanto isso, o Levomalato de Cabozantinibe, em combinação com Nivolumabe, é usado no tratamento de carcinoma de células renais (CCR) avançado.

A cobertura obrigatória dos remédios contra asma e câncer trazem um alívio aos pacientes, considerando que no mercado privado, esses medicamentos custam em torno de R$ 10 mil e R$ 30 mil.

Fonte: Agência Brasil