Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Google firma parceria para levar internet mais rápida para Cuba

Por| 29 de Março de 2019 às 16h42

Google firma parceria para levar internet mais rápida para Cuba
Google firma parceria para levar internet mais rápida para Cuba
Google
Tudo sobre Google
Continua após a publicidade

A notoriamente lenta e oscilante rede de internet cubana pode estar perto de significativas melhorias de conexão: segundo a agência de notícias Reuters, a operadora de telefonia baseada em Havana, ETECSA; e a gigante da internet moderna Google, firmaram parceria que busca estabelecer uma conexão direta à estrutura de rede de ambas as empresas, aprimorando o acesso a serviços mais comuns de internet (como o YouTube e o Google Search) para os cidadãos cubanos.

"A implementação deste serviço de troca de tráfego de internet é parte da estratégia da ETECSA para o desenvolvimento e computadorização do país”, disseram as empresas em um comunicado em conjunto à Reuters, nesta quinta-feira, 28. Essa troca — conhecida na terminologia da TI como “peering” — ainda não tem data para ser instalada; e o referido acordo deve criar uma equipe de engenheiros, que desenhará o escopo do projeto.

O chefe de estratégia e operações em Cuba da Google, Brett Perlmutter, assina parceria em conjunto com o vice-presidente de investimentos da ETECSA, Luis Adolfo Reyes (Foto: Alexandre Meneghini/REUTERS)
O chefe de estratégia e operações em Cuba da Google, Brett Perlmutter, assina parceria em conjunto com o vice-presidente de investimentos da ETECSA, Luis Adolfo Reyes (Foto: Alexandre Meneghini/REUTERS)

As relações de Cuba com empresas norte-americanas tornaram-se mais amigáveis e frequentes após uma norma passada ao final da administração do ex-presidente dos EUA, Barack Obama, que rege que companhias da maior potência econômica do mundo possam oferecer alguns serviços de telecomunicações aos cidadãos do país da região caribenha. A melhoria da internet local recai sobre essa política.

O anúncio da parceria veio um dia após uma reunião do CEO da Google, Sundar Pichai, e o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, onde discutiram possibilidades viáveis do país voltar a se relacionar amistosamente com a China, uma nação que também possui um histórico pouco amigável com os americanos.

Fonte: Reuters